tag:blogger.com,1999:blog-278265672024-03-14T04:02:37.217-04:00FEMMES CONTRAATACAM FALÁCIAS DO NOVO CONTINENTEFEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.comBlogger512125tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-87277366960633203712012-10-06T22:37:00.000-04:002012-10-06T22:37:07.272-04:00"A HORA DA SAIDEIRA"<div class="bb-md-noticia-autor">
JOÃO UBALDO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo</div>
<br />
<div class="corpo">
</div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na semana passada, li um artigo do professor Marco Antonio Villa, que não
conheço pessoalmente, mostrando, em última análise, como a era Lula está
passando, ou até já passou quase inteiramente, o que talvez venha a ser
sublinhado pelos resultados das eleições. Achei-o muito oportuno e necessário,
porque mostra algo que muita gente, inclusive os políticos não comprometidos
diretamente com o ex-presidente, já está observando há algum tempo, mas ainda
não juntou todos os indícios, nem traçou o panorama completo.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O PT que nós conhecíamos, de princípios bem definidos e inabaláveis e de uma
postura ética quase santimonial, constituindo uma identidade clara, acabou de
desaparecer depois da primeira posse do ex-presidente. Hoje sua identidade é a
mesma de qualquer dos outros partidos brasileiros, todos peças da mesma máquina
pervertida, sem perfil ideológico ou programático, declamando objetivos vagos e
fáceis, tais como "vamos cuidar da população carente", "investiremos em
saneamento básico e saúde", "levaremos educação a todos os brasileiros" e outras
banalidades genéricas, com as quais todo mundo concorda sem nem pensar. No
terreno prático, a luta não é pelo bem público, nem para efetivamente mudar
coisa alguma, mas para chegar ao poder pelo poder, não importando se com isso se
incorre em traição a ideais antes apregoados com fervor e se celebram acordos
interesseiros e indecentes.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A famosa governabilidade levou o PT, capitaneado por seu líder, a alianças,
acordos e práticas veementemente condenadas e denunciadas por ele, antes de
chegar ao poder. O "todo mundo faz" passou a ser explicação e justificativa para
atos ilegítimos, ilegais ou indecorosos. O presidente, à testa de uma votação
consagradora, não trouxe consigo a vontade de verdadeiramente realizar as
reformas de que todos sabemos que o Brasil precisa - e o PT ostentava saber mais
do que ninguém. No entanto, cadê reforma tributária, reforma política, reforma
administrativa, cadê as antigas reformas de base, enfim? O ex-presidente não foi
levado ao poder por uma revolução, mas num contexto democrático e teria de
vencer sérios obstáculos para a consecução dessas reformas. Mas tais obstáculos
sempre existem para quem pretende mudanças e, afinal, foi para isso que muitos
de seus eleitores votaram nele.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O resultado logo se fez ver. Extinguiu-se a chama inovadora do PT, sobrou o
lulismo. Mas que é o lulismo? A que corpo de ideias aderem aqueles que abraçam o
lulismo? Que valores prezam, que pretendem para o País, que programa ou
filosofia de governo abraçam, que bandeiras desfraldam além do bolsa família (de
cujo crescimento em número de beneficiados os governantes petistas se gabam,
quando o lógico seria que se envergonhassem, pois esse número devia diminuir e
não aumentar, se bolsa família realmente resolvesse alguma coisa) e de outras
ações pontuais e quase de improviso? É forçoso concluir que o lulismo não tem
conteúdo, não é nada além do permanente empenho em manter o ex-presidente numa
posição de poder e influência. O lulismo é Lula, o que ele fizer, o que quiser,
o que preferir.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso não se sustenta, a não ser num regime totalitário ou de culto à
personalidade semirreligioso. No momento em que o ex-presidente não for mais
percebido como detentor de uma boa chave para posições de prestígio, seu
abandono será crescente, pois nem mesmo implica renegar princípios ou ideais.
Ele agora é político de um partido como qualquer outro e, se deixou alguma marca
na vida política brasileira, esta terá sido, essencialmente, a tal "visão
pragmática", que na verdade consiste em fazer praticamente qualquer negócio para
se sustentar no poder e que ele levou a extremos, principalmente considerando as
longínquas raízes éticas do PT. Para não falar nas consequências do mensalão,
cujo desenrolar ainda pode revelar muitas surpresas.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O lulismo, não o hoje desfigurado petismo, tem reagido, é natural. Os muitos
que ainda se beneficiam dele obviamente não querem abdicar do que conquistaram.
Mas encontram dificuldades em admitir que sua motivação é essa, fica meio chato.
E não vêm obtendo muito êxito em seus esforços, porque apoiar o lulismo
significa não apoiar nada, a não ser o próprio Lula e seu projeto pessoal de
continuar mandando e, juntamente com seu círculo de acólitos, fazendo o que
estiver de acordo com esse projeto. Chegam mesmo à esquisita alegação de que há
um golpe em andamento, como se alguém estivesse sugerindo a deposição da
presidente Dilma. Que golpe? Um processo legítimo, conduzido dentro dos limites
institucionais? Então foi golpe o impeachment de Collor e haverá golpe sempre
que um governante for legitimamente cassado? Os alarmes de golpe, parecendo
tirados de um jornal de 30 ou 40 anos atrás, são um pseudoargumento patético e
até suspeito, mesmo porque o ex-presidente não está ocupando nenhum cargo
público.</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></div>
<div class="corpo" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É triste sair do poder, como se infere da resistência renhida, obstinada e
muitas vezes melancólica que seus ocupantes opõem a deixar de exercê-lo. O poder
político não é conferido por resultados de pesquisas de popularidade; deve-se,
em nosso caso presente, aos resultados de eleições. O lulismo talvez acredite
possuir alguma substância, mas os acontecimentos terminarão por evidenciar o
oposto dessa presunção voluntarista. Trata-se apenas de um homem - e de um homem
cujas prioridades parecem encerrar-se nele mesmo. Mas sua saída de cena não
deverá ser levada a cabo com resignação. Ele insistirá e talvez ainda o vejamos
perder outra eleição em São Paulo. Não a do Haddad, que aparentemente já perdeu.
Mas a dele mesmo, depois que o mundo der mais algumas voltas e ele quiser
iniciar uma jornada de volta ao topo, com esse fito candidatando-se à Prefeitura
de São Paulo.</span></div>
<div class="corpo">
</div>
<div class="corpo">
Publicado no <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-hora-da-saideira-,937993,0.htm">http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-hora-da-saideira-,937993,0.htm</a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TP74-rvGFl0/UBIoypezU2I/AAAAAAAABoI/oQ-c_uvufyE/s1600/banner+-+unoamerica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="57" src="http://2.bp.blogspot.com/-TP74-rvGFl0/UBIoypezU2I/AAAAAAAABoI/oQ-c_uvufyE/s320/banner+-+unoamerica.jpg" width="320" /></a></div>
<a name='more'></a><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-38034627303264242592012-07-27T01:23:00.001-04:002012-07-27T01:34:12.202-04:00BLOG DO ALUIZIO AMORIM: E OS IDIOTAS LATINO-AMERICANOS CONSEGUIRAM ACABAR ...<a href="http://aluizioamorim.blogspot.com/2012/07/e-os-idiotas-latino-americanos.html?spref=bl">BLOG DO ALUIZIO AMORIM: E OS IDIOTAS LATINO-AMERICANOS CONSEGUIRAM ACABAR ...</a>: O ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, e que foi o primeiro coordenador do Mercosul nos anos de 1991-1994, em artig...<div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-27128687271777589882012-07-16T22:41:00.001-04:002012-07-16T22:56:59.220-04:00Caiu Lugo, o farsante<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="border-color: windowtext currentColor; border-style: solid none; border-width: 1.5pt medium; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif";">Compartilhando
as verdades<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- que os camaradas chavistas
unidos CONTRA a América Latina, com a colaboração da imprensa omissa, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>marionetada, embusteira e militante <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a serviço da súcia dos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>porcos marxistas forosanpaulino omitem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>-<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>pretendo mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>divulgar esta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>análise precisa e real acerca do impeachment
do falso bispo paraguaio, Lugo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aliás,
houve golpe sim: dos capos brasileiro, argentino em conluio com El Diablo
venezuelano, desrespeitando inclusive os Pactos e Acordos para acesso ao
Mercosul quando tramaram e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bloqueiaram <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Paraguai deste bloco<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>comercial-economico e incluiram à revelia de
um país-membro o nefasto e belicista Hugo Chavez. A não-interferencia nas
decisões internas de outra República também estavam pacificadas nos
Acordos-Mercosul e houve quebra, desrespeito aos artigos dos referidos Acordo
entre os capos. Não se deve realmente acreditar na moralidade, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na retidão, na correnteza destes malandros,
terroristas e narcos do Foro de São Paulo! Mas, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"hay esperanza"</i> o que não conseguiram foi subjugar aquela
nação. O Paraguai é de fato Soberano e o procedimento, seja ordinário ou
sumário, foi decisão legalmente estabelecido em códigos paraguaios,
recepcionados em sua Constituição. Até o advogado do pilantra do Lugo
reconheceu a constitucionalidade do procedimento, por que, petrálhas,
chavistas, fidelistas, kischinistas e outros que combinam com vigaristas
intrometem-se? Será o medo de uma onda varredora de comunas se alastrando pelo
continente? Quiçá!<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="data-materia-comportamento" style="text-align: center;">
</div>
<div class="titulo-materia-comportamento" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>Caiu Lugo, o farsante</strong></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">por Fábio Campana</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <em>Deixemos de hipocrisias. Não houve golpe no Paraguai. O ex-presidente Fernando Lugo não contava com apoio político mínimo para governar. O pedido de impeachment foi aprovado por 73 votos a favor e um contra, com três abstenções na Câmara Federal. Em seguida, o Senado aprovou a deposição de Lugo por 39 votos contra quatro.</em></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Ou seja, não houve um partido majoritário que impôs uma manobra política contra o governo. O que houve foi um consenso de todas as correntes e partidos políticos de que a ingovernabilidade do Paraguai chegara a seu limite. Os números são eloquentes: só 1 dos 80 deputados e 6 dos 45 senadores não votaram pelo impeachment. Lugo ficou só. Perdeu as condições de governabilidade.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Golpe parlamentar? A Constituição não foi alterada em uma vírgula para que o processo de impeachment fosse votado. E com exceção de um punhado magro de manifestantes arrebanhados no interior do país em movimentos sectários não houve protestos. A sociedade paraguaia inteira apoiou a deposição de Lugo.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>O pano de fundo desse processo é a crise econômica que o Paraguai vive por conta de uma política econômica cada vez mais impositiva, com o acréscimo de impostos, taxas e restrições desde que Lugo percebeu que não conseguiria impor seu projeto de mudar a Constituição para tentar a reeleição.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Pois, pois, depois de um crescimento espetacular em 2010, de 15% do PIB, a previsão para este ano é de queda de 1,5%. Qualquer cidadão com alguns neurônios em funcionamento sabe o que isso significa. Desemprego, falências, pobreza nas ruas. Crescimento dos movimentos de protesto no campo, especialmente das organizações inspiradas no Movimento dos Sem Terra do Brasil.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>A tragédia recente, em que morreram 11 camponeses de um movimento sem-terra e seis policiais, fez com que forças políticas majoritárias se unissem para acusá-lo de “mau desempenho de suas funções”, o que possibilitou o processo de impeachment. Os agricultores sem-terra da Liga Nacional de Acampados, que invadem propriedades e instalam-se em tendas, os “carperos”, receberam o aval público de Lugo, que os recebeu diversas vezes no palácio do governo e na residência presidencial, até que, em 15 de junho, seis policiais desarmados foram mortos durante a desocupação de uma fazenda em Curuguaty, a 250 km de Assunção. A reação da polícia provocou a morte de 11 camponeses e a acusação de perda de controle pelo governo. Foi nesse momento que o impeachment de Fernando Lugo passou a ser gestado.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Prebendas e nepotismo</em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Some-se a tudo um surpreendente crescimento do nepotismo de Lugo e de seus assessores mais próximos, com a nomeação indiscriminada de parentes, e se torna fácil entender a onda de indignação numa sociedade de apenas sete milhões de habitantes, cujas esperanças de prosperidade construídas por Lugo desapareceram com o crescimento da miséria e da criminalidade.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>É essa população que se sentiu fraudada pelo governo do falso bispo, hoje conhecido como “o povoador”, ironia ao seu passado de priápico molestador de meninas na sacristia.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Em qualquer país civilizado o falso bispo Fernando Lugo seria deposto pelos crimes de abuso sexual cometidos com o covarde uso de sua autoridade religiosa. Aqui, nestas paragens mais primitivas do planeta, Lugo foi imediatamente perdoado pelos movimentos de esquerda que nele viam uma reprodução paraguaia do déspota Hugo Chávez da Venezuela.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>O processo foi uma surpresa para os admiradores de Lugo no exterior, que esperavam grande manifestação popular e movimentos institucionais para proteger o presidente. Qual o que. O ambiente em que a deposição se deu também foi: instituições unidas, militares fora, manifestações populares discretas, uma curiosa passividade do próprio Lugo, enquanto o sucessor Federico Franco, liberal, fazia juras pela democracia e imediatamente deu mostras de que tem palavra. Não impôs nenhuma restrição à imprensa e permitiu que Lugo, destituído e um pote até aqui de mágoas, desse extensa entrevista na TV Pública, estatal, para dar sua versão e fazer acusações ao novo governo.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>A verdade é que a deposição de Fernando Lugo da presidência provocou mais consternação nas esquerdas do resto do continente do que no próprio Paraguai. Evo Morales masca suas folhas e decreta que a Bolívia não reconhecerá o novo governo. Christina Kirchner, da Argentina, do alto de seu botox, e Hugo Chávez, o falastrão, brandem a cláusula democrática e pedem a expulsão do Paraguai da Unasul. O Brasil observa e pondera. É padrinho rico e sócio em Itaipu.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>A ameaça de expulsar o Paraguai do Mercosul, além de revelar uma leitura equivocada da cláusula democrática da instituição, pode servir aos interesses da Venezuela, que até agora não foi aceita como membro pleno justamente porque o Congresso do Paraguai não deu permissão, por considerar que a Venezuela não é um país democrático.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Essa aliás, é uma outra boa discussão, pois o governo brasileiro aceita todas as manobras feitas pelo governo de Hugo Chávez na Venezuela, alegando justamente que elas, ao serem aprovadas pelo Congresso, são, portanto, legítimas. Lula chegou ao cúmulo de dizer que havia na Venezuela “democracia demais”.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Todos os governos “bolivarianos” da região — Bolívia, Equador, Argentina, Nicarágua — já promoveram diversas alterações em suas Constituições para aumentar o poder dos respectivos presidentes, em golpes seguidos à democracia, mas utilizando-se de seus próprios instrumentos legais.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Aumentaram a composição da Suprema Corte, criaram obstáculos à liberdade de expressão, mudaram as regras eleitorais para favorecer o partido que está no governo, e alegam sempre que as alterações foram feitas com a aprovação do Congresso.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Mas quando o Congresso decide contra o governante “bolivariano”, desencadeia-se imediatamente um movimento regional de constrangimento a esses países.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Um processo lento</em></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>A queda de Fernando Lugo não resultou de um processo novo. Desde que chegou ao poder, ele frustrou todas as expectativas. Da promessa de eliminar a legislação restritiva e antidemocrática às reformas econômicas e políticas contidas em seu discurso de campanha.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Empossado, foi-se ver que Fernando Lugo era uma farsa como bispo católico. Foi o primeiro choque. Seduzira moçoilas no confessionário e engravidou-as, sem pudor e sem constrangimento. Imaginem o choque que provocou numa sociedade profundamente católica e religiosa. É dessa época o primeiro pedido de impeachment. Mas o escândalo sexual não foi suficiente para convencer o Congresso. Lugo defendeu-se com cinismo e desfaçatez. Alegou que sua vida privada e o número de filhos, até hoje incontáveis, era problema seu. Nada disse sobre o uso da batina de religiosa para obter favores sexuais de meninas pobres e ingênuas.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>A crítica cabível é quanto à celeridade do processo de impeachment, que leva à suspeita de que etapas foram encurtadas para que a decisão final fosse alcançada no menor prazo possível. Processos políticos, no entanto, têm essa característica, e aqui mesmo no Brasil tivemos o exemplo na deposição de Collor. Mesmo depois de ter renunciado, o Senado continuou seu julgamento político e ele foi cassado.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>O interessante é que Collor foi impedido pelo Congresso brasileiro num processo que teve a liderança do PT, tanto na atividade parlamentar quanto na mobilização dos chamados movimentos sociais para apoiar a decisão dos políticos. Cassado, Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal por falta de provas, o que o leva a alegar que foi vítima de um “golpe parlamentar” e que, em entrevista, já chegou a reivindicar de volta seu mandato presidencial.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Seria incoerência completa, portanto, que o governo brasileiro acuse um processo congressual de ilegítimo, quando já tivemos essa experiência em nossa democracia recente.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>De resto, se não houve golpe militar, nem mudança forçada na Constituição, as leis foram respeitadas, o que podem os demais dizer desse processo além do que diz o povo paraguaio, que assimilou tranquilamente os fatos e seus desdobramentos, sem ingerência externa. Eles são os que podem e devem falar primeiro. Os outros, Chávez, Evo, Kirchner e suas turbas são apenas vizinhos, muitas vezes incômodos. Ao contrário, Alemanha, Espanha, Vaticano e o Canadá reconheceram imediatamente o novo governo.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Federico Franco tem o apoio de uma comunidade brasileira importante. Aliás, quem produz no Paraguai apoia o novo presidente. É o caso dos 350 mil brasiguaios, brasileiros que migraram para o Paraguai e promoveram o desenvolvimento da agricultura na região de Alto Paraná, na fronteira com o Brasil. Romildo Maia, seu líder, que já foi intendente (prefeito) de uma cidade do Paraguai, San Alberto, diz que confia no novo governo, que promete garantir o estado de direito e o respeito à propriedade privada. Justamente o que viam desrespeitados no governo de Fernando Lugo, que apoiava os invasores de terras de brasileiros na região.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Maia, em nome dos brasiguaios, levou ao cônsul brasileiro em Ciudad Del Este o pedido para que o governo brasileiro apóie o novo governo e não coloque travas para o comércio entre os dois países.</em></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Publicado originalmente no: </span><a href="http://www.revistaideias.com.br/?/politica/159/caiu-lugo-o-farsante/&PHPSESSID=adb4510800b2625a6e882d70b5cf3df4"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">http://www.revistaideias.com.br/?/politica/159/caiu-lugo-o-farsante/&PHPSESSID=adb4510800b2625a6e882d70b5cf3df4</span></a><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-36088919721264488362012-07-01T13:45:00.001-04:002012-07-01T13:47:49.549-04:00Encontro de partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e Caribe<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/NNMIE06BBtY?fs=1" width="459"></iframe><br />
<br />
Equívocos ou erros coisa nenhuma; de lá pra cá cada um garfando o Estado!<div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-54820601608855540562012-06-27T20:25:00.002-04:002012-06-29T11:05:52.761-04:00FUEZA PARAGUAY, FUERA LUGO E LACAIOS DO FORO DE SAN PAOLO!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-n6yIH__JGwY/T-uhFznaAiI/AAAAAAAABn4/PZnf4kWttSo/s1600/PARAGUAI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-n6yIH__JGwY/T-uhFznaAiI/AAAAAAAABn4/PZnf4kWttSo/s320/PARAGUAI.jpg" width="250" /></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Desminta-se os <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>informes e<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>imprensa à serviço da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>curríola do
Planalto ao PT, os<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>hermanos paraguaios
estão tranquilos com impeachmet do marionete bolivarista (diga-se sovietista
latino americano) Lugo. A vida segue normal para o cidadão comum; não há qualquer
ameaça de convulsão social e a imprensa paraguaia <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>trabalhando<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>livre e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sem censura <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para levar à comunidade internacional a
satisfação de seu povo para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com a
postura firme de seu Senado, parlamento e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>demais instituições. Os três poderes daquela
democracia agindo harmonicamente na defesa de sua soberania, em defesa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>direitos civis, humanos e políticos de sua
sociedade com<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a aprovação de 82 porcento
dos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cidadãos paraguaios. As imagens
revelam tranquilidade a partir da expressão e manifestação em público dos
cidadãos em relação à <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>decisão firme <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Estado para proteger-lhes <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>liberdade, patrimônio e soberania. Defesa
principal, da continuidade de uma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>república livre, soberana e democrática. É a
segurança<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da defesa da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>liberdades e direitos que os permitem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- hoje, deposto o embuste -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o
sentimento de satisfação, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de dever civil
–cumprido o que é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bem diferente do que
ocorre no Brasil populista e esta postura das casas legislativas paraguaias,
causa estranhamento ao brasileiro comum <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e balburdia dos novos autoritaristas, pois do
Poder não conhecemos uma só ação deste porte diante de tanta falcatrua, roubos,
desmandos e escandalos protagonizados pelas "zelites" de então, sem
contar as várias safadezas, dôssies inventados; desvios de recursos do Pac, por
exemplo; desvios dos recursos de merenda escolar, outro exemplo entre os
sucessivos há quase dez anos). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tenho
acompanhado os noticiários (tv's, jornais, vídeos, blogs, artigos de
jornalistas paraguaios, analistas políticos na fonte pela imprensenfim as
várias mídias paraguaia) e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>percebam,
apenas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aqueles que se sentem ameaçados
pelo o emprego <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e rigor da Lei; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>só naquelas repúblicas em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que a corrupção e a mentira deslavada correm
ao arrepio das leis, onde a impunidade lesa moral e materialmente seus cidadão
(Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia)<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>é que temos assistido desde o impeachment do falso bispo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tumultos, invasão à embaixadas,
intromissão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e uma deslavada <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deturpação de informações que particularmente
sugerem-me<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>incitação ao caos social na
região. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Preocupa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assistir o governo brasileiro e meia dúzia de
petrálhas tentando interferir, balburdeando<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>uma decisão SOBERANA, LEGÍTIMA e DEMOCRÁTICA de outra República e não
vê-los, ao menos, repudiar a recente aliança de seu “líder” <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com um dos politiqueiros mais corruptos do
país; não vê-los por exemplo, EXIGIR o resgate dos bilhões de reais levados
pelos Mensaleiros ou mesmo o julgamento depois de quase 7 anos passados destes
e outros da base-aliada do governo; estarrece ve-los e também a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sociedade<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>omissos, dos cara-pintada, os uspianos, a turchma politizada das esferas
universitárias, a UNE, as CRASSES <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atísticas, secundaristas, sindicais e a té
mesmo os jornalistas?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lenientes, indiferentes,
omissos ou entendem justo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uso do dinheiro público em campanhas
eleitorais; pra caixa do partidão; pra <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mordomias pagas a políticos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com seus cupixas, compadrio, apadrinhados, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>familiares até os colaterais! Estarrece ver a
atuação do governo brasileiro e seu empenho em estimular a desordem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>noutro país quando o nosso Brasil está tomado
de pilantras nas esferas federais sem contar tantas outras desordens e
desassistências do nosso Estado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bom,
tenho insistido em colocar meu repúdio contra a intromissão brasileira em
assunto interno de outra nação e o conluio desta para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>lhe APLICAR SANÇÕES que somente e, tão
somente,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>penalizarão gente inocente , ou
seja, bloqueio quaisquer que seja, só afetam<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>o cidadão comum, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>gente como, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como vocês. Lembrem-se que o Mercosul é um
bloco <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>regional essencialmente comercial
dos países que compõe o Cone Sul, tendo já ampliado a adesão das demais repúblicas
vizinhas, com execeção da Venezuela em função do regime ditatorial e
autoritarista de Hugo Chaves, tendo sido vetado inclusive pelos Senados<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>paraguaio que ainda hoje mantém o veto, também
pelo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>brasileiro que, a “boca das
matildes”, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>negociou a adesão da
Venezuela em recentes escândalos do nosso Senado. Verdade é que afastado o
Paraguai, Venezuela teria assento no bloco. É notório que o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bloco pretende a integração e desenvolvimento
da América Latina e não o expansionismo ideológico e bélico de um Hugo Chaves <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>razão sendo esta a razão do veto Paragua à
Venezuela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à uma cadeira no Mercosul, situação mantida
pelo Senado brasileiro até um ano atrás. A situação do Paraguai nem de longe se
parece com a do chavista, somente defende sua democracia e o direito de eles
próprios se autodeterminarem e não serem des-governados por um maiorenete
manipulado por chavistas, bolivaristas, petistas!!.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Enfim, leiam a seguir o excelente
testemunho de um jornalista independente paraguaio que, inclusive foi eleitor
de Lugo e hoje junto à maioria daquele sociedade celebram vivas à providencial
deposição de um canalha:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">“As acusações ao Brasil do Império carecem de verdade histórica , mas a
história paraguaia de 60 anos para cá e aqui demonstrada, dá conta de suas
verdades políticas.”<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vale muito pelo depoimento de um filho desse
pais, que abriga um numeroso povo, oriundo de nosso Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>GZ<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como num verso célebre de meu inesquecível
amigo Vinicius de Moraes, “de repente, não mais que de repente”, alguns
governos latino-americanos redescobrem o velho e sofrido Paraguay e resolvem
salvar uma democracia que teria sido ferida de morte com a queda de seu
presidente. Começa aí um engano, uma sucessão de enganos, mentiras e
desilusões, em proporção e intensidade que bem serve a que se companha uma
melodiosa guarânia, mas de gosto extremamente duvidoso.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sucedem-se fatos bizarros na vida das nações
em pleno século XXI. Uma leva de chanceleres, saídos da espetaculosa e
improdutiva Rio+20, desembarca de outra leva de imponentes jatos oficiais no
início da madrugada de um incomum inverno, e - quem sabe estimulados pela baixa
temperatura - se comportam com a mesma frieza com que a “Tríplice Aliança”
dizimou centenas de milhares de guaranis numa guerra que arrasou a mais
desenvolvida potência industrial da América Latina.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Surpresos? Pois, sim, não é para menos. Éramos
ricos, muito ricos, industrializados, avançados, educados, cultos,
europeizados, amantes das artes, dos livros, das óperas, do desenvolvimento.
Nossos antepassados brilharam na Sorbonne e assinaram tratados acadêmicos,
descobertas científicas ou apurados ensaios literários. A menção de nossa
origem não provocava o deboche ou ironia tão costumeiros nos dias tristes de
hoje, mas profundas admiração e curiosidade dos que acompanhavam nossa
trajetória como Nação vencedora.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não ficamos célebres como contrabandistas ou
traficantes, mas como povo empreendedor e progressista. A organização de nossa
sociedade, a intensa vida cultural, o progresso econômico irrefreável, a bela
arquitetura de nossas cidades, a invulgar formação cultural de nossa elite, a
dignidade com que viviam nossos irmãos mais pobres (sem miséria ou fome)
impressionavam e merecem o registro histórico. A rainha Vitória, que não
destinou ao resto do mundo a mesma sabedoria com que governou e marcaria para
sempre a história do Reino Unido, armou três mercenários e eles dizimaram a
potência que, com sua farta e boa produção e espírito desbravador, tomava o
mercado da antiga potência colonial aqui, do lado de baixo do Equador.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil, Argentina e Uruguay, como soldados da
Confederação, nos arrasaram. Nossos campos foram adubados pelos corpos de
nossos irmãos em decomposição, decapitados à ponta de sabre e com requintes de
sadismo. O Conde D’Eu, marido de quem libertaria os negros e entraria para a
história, comandava pessoal e airosamente o massacre. Os historiadores, essa
gente bisbilhoteira e necessária, registraram seu apurado esmero e
indisfarçável prazer. O nefasto delegado Sérgio Fleury teve um precursor com
quase um século de antecedência…<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nossas cidades terminaram por ser habitadas
por populações majoritariamente compostas de mulheres e crianças. Poucos homens
restaram. Pedro II, que marcaria a história do Brasil por sua honradez,
comportou-se de forma impressionante nessa obscura página da história do
Brasil, mas inversamente conhecidíssima na história de meu país: não moveu uma
palha ou disse palavra acerca do sadismo de seu genro criminoso.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Documentos por mim revirados no Arquivo
Nacional, no Rio de Janeiro, mostram a assinatura do velho Imperador
autorizando a compra de barcos, chatas, cavalos e tudo o que fosse necessário
para uma caçada de vida ou morte (mais de morte, certamente) à Lopez. Não
bastava derrotar o déspota esclarecido, o republicano que os humilhava, o que
havia desafiado todos os impérios, o da Inglaterra, o do Brasil, o da Espanha…
Era preciso assinar seu epitáfio e esculpir sua lápide. E assim foi feito.
</span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Derrotados, nunca mais fomos os mesmos.
Passamos a ser conhecidos por uma República já bicentenária, mas atrasada em
comparação aos seus vizinhos. Enfrentamos uma guerra cruel com a Bolívia na
primeira metade do século passado. Roubaram-nos importante faixa territorial do
Chaco, região paradoxalmente inóspita e riquíssima. Ganhamos a guerra. Nossos
soldados mostraram a valentia e patriotismo que brasileiros, uruguaios e
argentinos bem conheceram meio século antes. Nossa incipiente aviação militar e
seus jovens pilotos assombraram os experts norte-americanos, pela refinada
técnica e o sucesso de suas ações contra o agressor. Mas numa história prenhe
de ironias, vencemos a guerra e… …jamais recuperamos as terras! Os bolivianos,
que jamais olham nos olhos nem das pessoas nem da história, certamente se
rejubilam em sua “andina soledad”, e como os argentinos depois da inexplicável
Guerra das Malvinas, sabem-se “vice-campeões”…<o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mal saímos da Guerra do Chaco e experimentamos
a mesma e usual crônica tão comum a rigorosamente todos os outros países
latino-americanos. Golpes e contra-golpes, instantes de democracia e
hibernações em ditaduras ferrenhas. Presidentes se sucederam despachando no
belíssimo Palácio de Lopez e vivendo na vetusta mansão de Mburuvicha Roga (“A
casa do grande chefe”, em guarani). Uns razoáveis, outros deploráveis. Nenhum
deles, entretanto, recuperou a glória perdida dos anos de riqueza, opulência e
fartura. Um herói da Guerra do Chaco tornou-se ditador e nos oprimiu por mais
de três décadas. Homem duro, mas de hábitos espartanos e por demais
interessante, o multifacético Alfredo Stroessner não recusou o papel menor de
tirano, mas construiu com o Brasil a estupenda hidrelétrica de Itaipu, a maior
obra de engenharia de seu tempo, salvando o Brasil de uma hecatombe energética.
Foi parceiro e amigo de todos os presidentes do Brasil de JK a Sarney. Com os
militares pós-64 deu-se às mil maravilhas, mas foi de suas mãos que o exilado
João Goulart recebeu o passaporte com que viajaria para tratar sua saúde com
cardiologistas franceses. Deposto, o velho ditador morreu no exílio, no Brasil.
Nós que o combatíamos (nasci em Buenos Aires, onde meu pai, empresário de
sucesso, mas adversário da ditadura, curtia seu exílio) jamais soubemos de ação
qualquer, uma que fosse, do Brasil em seus governos democráticos contra a
ditadura do general que lhes deu Itaipu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A vez de Fernando Lugo<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depois de duas décadas da derrubada de
Stroessner, nos aparece Fernando Lugo. Sua história é peculiar. Era bispo de
San Pedro, simpaticão e esquerdista, pregava aos sem-terra e parecia não
incomodar ninguém, nem os fazendeiros da área. Pelos idos de 2007 o então
presidente Nicanor Duarte Frutos, um jovem jornalista eleito pelos colorados,
resolve seguir o péssimo exemplo de Menem, Fujimori e Fernando Henrique, e
deixa clara sua vontade de mudar a Constituição e permanecer no presidência,
através do instituto inexistente da reeleição. Seu governo era mais que
sofrível e – descupem-nos a imodéstia latreada em nossa história – nós, os
paraguaios, não somos dados ao desfrute de mudar nossa Carta Magna ao sabor da
vontade de presidente algum. O país se levantou contra a aventura e ele, que o
bispo bonachão, justamente por não ser político e garantir que não alimentava
qualquer ambição de poder, é escolhido para ser o orador de um grande ato
público, com dezenas de milhares de pessoas no centro de Assunção. Pastoral,
envolvente, preciso, o Bispo de San Pedro cativou a multidão, deu conta do
recado e catalisou imensa indignação da cidadania. A aventura continuísta de
Nicanor não foi bem-sucedida, mas, com a sutileza de um príncipe da Igreja nos
intricados concílios que antecedem a fumacinha branca, nos aparece um candidato
forte à presidência da República: ‘habemus candidatum’! A batina vestia mais
que um pastor, escondia um homem frio, ambicioso, ingrato e profundamente
amoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu primeiro problema foi com a Santa Madre
Igreja. O Vaticano, certamente por saber algo que nós não sabíamos, vetou sua
disposição política. Não, de jeito algum, ele poderia ser candidato. A igreja
católica combateu a ditadura do general Stroessner com coragem e ação, mas não
queria ocupar a presidência do país. “Roma coluta, causa finita” (“Roma falou,
questão decidida”), mas não para Lugo, que deixou seu bispado, despiu a batina
e virou às costas a quem lhe educou e lhe acolheu no seu seio. Poucos e
corajosos colegas Bispos e padres o apoiaram abertamente. Na última
sexta-feira, depois de três anos sem vê-lo ou serem por ele procurados, esses
mesmos amigos e apoiadores foram até a residência presidencial pedir – em vão –
que Lugo renunciasse à presidência do Paraguay para que se evitasse
derramamento de sangue.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Candidato sem partido, entretanto com as
simpatias da clara maioria do eleitorado. Filiou-se, pois, a um partido e o
escolhido foi o centenário e respeitável PLRA, dos liberais, há mais de 60 anos
fora do poder e com a respeitável bagagem de uma corajosa oposição à ditadura
stroessnista. Como um Jânio Quadros, Lugo filiou-se ao Partido Liberal Radical
Autêntico e usou sua bandeira, sua história e sua estrutura capilarizada em
toda a sociedade paraguaia. E depois deu-lhe um adeus de mão fechada, frio e
indiferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eleito, desfez-se de todos os companheiros de
jornada. Um a um. Stalin não apagou tantos nas fotos oficiais do Kremlin como o
ex-bispo o fez. Mas demitiu os mais qualificados, por sinal. Restaram-lhe os
cupinchas, os facilitadores de negócios e de festinhas íntimas, os “operadores”
e alguns incautos esquerdistas para colorir com as tintas de um risível
‘socialismo guarani’ o governo de um homem que chegou como o Messias e
terminaria como um Judas Escariotes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lugo poderia emprestar seu nome e sua
trajetória de vida política (e pessoal, também) ao mestre Borges e tornar-se
uma das impressionantes personagens da “História Universal da Infâmia”. Um
infame, não mais que isso! Mal eleito e empossado, sucedem-se escândalos e se
revela seu procedimento. Filhos impensados para um supostamente casto Bispo.
Vários. Todos jamais reconhecidos ou amparados, gerados com mulheres as mais
pobres e sem instrução alguma, uma delas com apenas 16 anos quando da gravidez.
Se traíra a sua Igreja, por qual razão não nos trairia? E traiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não passou um mês sequer durante seus três
anos de governo sem que viajasse a um país qualquer. Com razão ou sem nenhuma,
para conferências esvaziadas ou cerimônias de posse de mandatários sem importância
ou relevo para o Paraguay. As pompas do poder o abduziram como a nenhum déspota
de república bananeira do Caribe. Os comboios de limusines com batedores
estridentes, as festas e beija-mãos, os eternos e maviosos cortesãos do poder,
as belas mulheres, as mesas fartas, os hotéis cinco estrelas, a riqueza, a
opulência, os “negócios”. O despojado ex-bispo tornou-se grande estancieiro. O
presidente que tomou posse calçando prosaicas sandálias como símbolo de
humildade, revelou-se um homem vaidoso e fetichista. Como que a vestir a
mentira em que ele próprio se tornou, passou a enxergar elegantes e
bem-cortadas túnicas encomendadas à alfaiates da celebérrima e caríssima Savile
Row, templo londrino da moda masculina. No detalhe, o estelionato (mais um): colarinhos
eclesiásticos. Afeiçoou-se a lindas e jovens, digamos, “modelos”, que floriram
sua vida e a banheira Jacuzzi que mandou instalar na austera e velha residência
presidencial. Muitas delas o precediam mundo a fora, esperando-o em hotéis
fantásticos e palácios, nas vilegiaturas internacionais. Viajavam com
documentos oficiais. Kaddafi auspiciava passaportes diplomáticos a terroristas,
Lugo a prostitutas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><strong>O veto de Itaipu<o:p></o:p></strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sua afeição pelos jatinhos e jatões chegou às
raias do fetiche: passou boa parte de seu peculiar mandato a bordo deles.
Fretados à empresas de táxi aéreo de outros países, mandados pelos amigões Hugo
Chávez e Lula, outras emprestados sabe-se lá por um tais e misteriosos amigos.
Chocou-se com o brasileiro Jorge Samek, fundador do PT e competente gestor, que
na presidência brasileira da Itaipu resolveu vetar capricho juvenil do ex-bispo
e delirante presidente paraguaio: a poderosa binacional compraria um jato para
seu uso. Um Gulfstream, quem sabe um Falcon, ou até um brasileiríssimo Legacy,
mas ele precisava ardentemente de um jato para chamar de seu. Depois mandou que
o comandante da Força Aérea negociasse um Fokker 100, adaptado com suíte e
ducha. Nada feito, o raio de ação seria pequeno e ele precisava ganhar o mundo!
Por fim, nos estertores de seu governo, entabulava a compra de um Challenger,
usado mas chique, de um cartola do futebol paraguaio. O preço, como sempre,
mais um escândalo da Era Lugo: pelo menos o dobro de um modelo novo, saído de
fábrica…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Obras viárias? Imagine. De infraestrutura?
Nenhuma. Modernização do país? Nem pensou nisso. Crescimento econômico? Sim,
mas por obra de uma agricultura forte, de empresários jovens e ambiciosos, de
uma indústria florescente e de um ministro da economia que destoou da regra
geral do governo Lugo: competente e austero, imune às vontades do presidente e
distante da escória que o cercava. A cada novo dia, no parlamento, nas
redações, nos sindicatos, nos foros empresariais, nos encontros de amigos, um
novo comentário, uma nova história de mais uma negociata dos assessores e
companheiros de Lugo. Proporcionalmente, nem na ditadura de Stroessner (mais de
três décadas), se roubou tanto quanto no governo pseudo-esquerdista de Fernando
Lugo (menos de três anos). Já com Lugo deposto, seu secretário mais forte,
Miguel Lopez Perito, telefonou à diretoria da Itaipu solicitando a bagatela de
US$ 300 mil para organizar uma manifestação em defesa do governo. Queria ao
vivo e a cores, “na mala”, por fora, não contabilizado, no “caixa 2″. Que tal?
Fato tornado público por um diretor da binacional e revelador do modus-operandi
da verdadeira quadrilha que comandava o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O impeachment<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu processo de “Juízo Político” – algo como
um processo de impeachment – está previsto na Constituição do Paraguay, e não
foi uma travessura histórica de meia dúzia de líderes políticos ou
parlamentares revidando as descortesias de Lugo para com os partidos, os
empresários, os paraguayos todos. Que tipo de presidente era esse que teve 73
deputados votando por sua queda contra apenas 1 solitário voto? Que espécie de
chefe da Nação era esse que teve 39 votos contrários contra apenas 4 senadores
fiéis ao seu desgoverno? Não teve tempo, apenas duas horas para defender-se.
Ora, a Constituição não determina tempo, apenas assegura-lhe o direito de
defesa, exercido através de competentíssimos advogados, que fizeram exposições
brilhantes na defesa do indefensável. Um deles, Dr. Adolfo Ferreiro, admitiu
claramente que o processo era legal. De outro, Dr. Emilio Camacho, em imponente
ironia da história, os magistrados da Suprema Corte extraíram em um de seus
celebrados livros aqueles ensinamentos necessários e a devida jurisprudência
para rechaçar chicana jurídica do já ex-presidente contra o processo legal,
constitucional e moral que o defenestrou. C’est la vie, Monsieur Lugo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em Curuguaty, num despejo de terras ocupadas
pelos “carperos” (os sem-terra daquí), dezenas de mortes de ambos os lados.
Lugo e seu ministro do interior, o belicoso senador Carlos Filizzola, foram
avisados de que havia uma emboscada pronta para as forças militares. Com a
empáfia que os caracterizou do primeiro ao último dia, e fiel aos amigos que
manejam o MST daquí e infernizam a vida de produtores rurais (entre os quais os
350 mil brasileiros que aquí plantam, colhem e vivem, nossos irmãos
“brasiguayos”), ambos ordenaram a ação que se tornou uma tragédia na história
de nosso país. Poderia citar, também, o EPP (Exército do Povo Paraguaio),
guerrilha formada por terroristas intimamente ligados a Lugo em seus tempos na
bispado de San Pedro. Jamais as forças de segurança puderam fazer nada contra
eles. Mapeados, identificados, monitorados e soltos: Lugo se manteve fiel aos
bandidos pelos quais mostra clara e pública afeição. Como Belaúnde Terry, no
Perú, que permitiu com seu “democratismo” o crescimento do terror representado
pelo Sendero Luminoso de Abimael Guzmán, Lugo é o pai e a mãe do EPP.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um hiato na história<o:p></o:p></span></strong></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fernando Lugo foi um hiato em nossa história.
Necessário, mas sofrido. Seus defeitos superaram suas virtudes. Aqueles eram
muitos, essas muito poucas. Nós que nele votamos, sequiosos de um Estadista,
nos deparamos com um sibarita. Seu legado é de decepção e fracasso. Não
choraram por ele dentro de nossas fronteiras, e os que o defendem foram deles o
fazem muito mais pensando no que lhes pode ocorrer do que por solidariedade ao
desfrutável governante e desprezível homúnculo que cai.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O fim de seu governo dói mais a um dolorido
Chávez do que a nós. A Senhora Kirchner, radical na condenação que nos impõe,
se esquece de nossa parceria na importante e gigantesca usina hidrelétrica de
Yaciretá, e amplia sua lucrativa viuvez acolhendo em seu seio choroso o decaído
amigo. Solidária? Nem tanto, apenas sabendo que se abriu o precedente para que
os parlamentos expulsem os incapazes. Na Bolívia o sentimento popular em
relação ao sectário e também bolivariano Evo Morales não é diferente do
sentimento dos paraguayos por Lugo no outono de sua aventura presidencial. É
pior. O relógio da história irá tocar as badaladas do fim de uma aventura mais
que improdutiva: raivosa e liberticida.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><strong>A posição brasileira<o:p></o:p></strong></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não compreendemos a posição do Brasil. Ou não
queremos compreender, tanto é o bem que lhe queremos. Nos arrasou como sicário
da Rainha Vitória e nós lhe perdoamos e juntos construímos o colosso de Itaipu.
O tratamos bem e ele defende a continuidade de uma das piores fases de nossa
história, em nome do quê? Nega-nos o direito à autodeterminação, mas se esquece
do papelão ridículo que fez em defesa de um cretino como Zelaya, um corrupto
ligado a grupos somozistas de extermínio e que era tão esquerdista como
Stroessner e democrático como Pinochet.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foi deplorável o papel do chanceler Patriota
(que não se perca pelo nome), saracoteando pelas ruas de Assunção em desabalada
carreira, indo aos partidos Liberal e Colorado pressionar em favor de um
presidente que caia. Adentrando o Parlamento ao lado do chanceler de Hugo
Chávez, o Sr. Maduro, para ameaçar em benefício de um presidente que o país
rejeitava. Indo ao vice-presidente Federico Franco ameaçar-lhe, com imensa
desfaçatez, desconhecendo seu papel constitucional e o fato de que ninguém
renunciaria a nada apenas por uma ameaça calhorda da Unasul (que não é nada) e
outra ameaça não menos calhorda do Mercosul (que não é nada mais que uma
ficção). O Barão do Rio Branco arrancou seus bigodes cofiados no túmulo
profanado pelo Itamaraty de hoje. O que quer o governo Dilma? Passar pelo mesmo
vexame de Lula na paupérrima Honduras? Se afirmativo, já fica sabendo que
passará. Nós temos imensa disposição de continuar uma parceria que se relevou
positiva e decente para ambos os países. Mas não temos da austera presidente o
mesmo terror-medo-pânico que lhe devotam seus auxiliares e ministros. Cara feia
não faz história, apenas corrói biografias. Dilma chamou seu embaixador em
Assunção e Cristina fez o mesmo. As radicais matronas só não sabiam que: o
embaixador brasileiro é um ausente total, vivendo mais tempo em Pindorama do
que por aqui. Recorda o ex-embaixador Orlando Carbonar, que foi pego de
surpresa em fevereiro de 1989 pelo movimento que derrubou o general Stroessner.
Até meus filhos, crianças na época, sabiam que o golpe se avizinhava e que
estouraria a qualquer momento, menos o embaixador brasileiro, que descansa no
carnaval de Curitiba, sua cidade natal. Voltou às pressas, num jatinho da FAB,
para embarcar Stroessner rumo ao Brasil. E a Argentina… Bem, a Argentina não
tem embaixador no Paraguay faz alguns meses… Ocupadíssima, Dona Cristina não
nomeou seu substituto. País de necrófilos, chamou um fantasma até a Casa Rosada
para consultas.</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Paraguay fez o que tinha que fazer. Seguirá
adiante, como seguem adiante as Nações, testadas e curtidas pelas crises que
retemperam e reforçam os povos. O religioso que não honrou seus votos de
castidade e pobreza e traiu sua igreja, foi por ela rejeitado. O presidente que
não honrou nossos votos e nos traiu, foi por nós deposto. Deposto por incapaz,
por mentiroso, por ineficiente. Mas, principalmente, por que traiu as
esperanças de um país e um povo que precisaram dele e nele confiaram e ele os
traiu a todos. E, por isso, Lugo não voltará."</span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"><strong>(*)
Chiqui Avalos é conhecido escritor e jornalista paraguaio. Combateu a ditadura
de Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo. É o editor de “Prensa
Confidencial”, influente boletim digital editado no Paraguai.</strong></span></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">
</span></blockquote><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-35924419221933772622012-02-03T21:44:00.000-05:002012-02-03T21:44:59.334-05:00#cuba Grabacion de audio de mi ultima negativa de viaje<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Kjpfxu161OA?fs=1" frameborder="0" width="459" allowfullscreen=""></iframe>
Não causou surpresa mais uma negativa dos Castros ao pedido de permissão de Yoani Sanchez, porém profunda indignação ante ao autoritarismo da ditadura castrocomunista. Causa-nos sim um incômodo com o silêncio do governo e grande parte da sociedade brasileira à demagogia do clã castrista e a cínica paparicação de nossa gente à esta ditadura e sua política persecutória àqueles que tão somente clamam liberdade; RESPEITO AOS DIREITOS UNIVERSAIS DO HOMEM!!!<div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-22507060167080054952012-02-01T19:58:00.001-05:002012-02-02T20:17:43.359-05:00Flores de madeira, autoria de Yoani Sanches<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>"Debaixo de toda vida contemporânea se encontra latente uma
injustiça."</strong> Ortega y Gazet.<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Faço da reflexão do filósofo J. Ortega y Gazet uma pequena introdução
para que aqueles solidários à dor cubana, possam realmente conhecer dos sofrimentos,
humilhações, <span style="mso-spacerun: yes;"> da</span>s injustiças, das monstruosidades
a que estão submetidas as VÍTIMAS do castrocomunismo, divulgados <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em mais um artigo de Yoani Sanchez o qual <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>publicado no El País em 31.01.2012 passado e,
possam voces também divulgar as crudelezas da ditadura dos Castros. O que se
houve nos noticiários acerca das "liberdades" em Cuba <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos sabemos, é pura falácia, cobardia, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>maldades <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para com toda uma sociedade nestes mais de 50
anos de m regime totalitarista com base na repressão, simulações, crimes, perseguições, enfim desumanidades.<em> Martamrc<o:p></o:p></em></span></div>
<br />
<br />
<br /><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="background-color: #f4cccc;">TRIBUNA: YOANI SÁNCHEZ</span>
<o:p></o:p></span></i></div>
<br /><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong><span style="font-size: large;">Flores de madera<o:p></o:p></span></strong></span></span></i></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">YOANI SÁNCHEZ 31/01/2012<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">La celda de castigo es
estrecha, tiene un metro y medio de ancho por dos de largo, hace frío y ni
siquiera hay una manta para cubrirse. Por el hueco que sirve como excusado, a
ras de suelo, sale de vez en cuando una rata y mira con curiosidad al hombre
que yace acurrucado. Afuera se escuchan gritos, ruidos metálicos y el barullo
general de la prisión de Aguadores, una de las más temidas del oriente cubano.
Esta escena, común en nuestro sistema penitenciario, volvió a repetirse a
principios de enero y tuvo como protagonista a un joven de 31 años. Se llamaba
Wilman Villar Mendoza y fue detenido el 14 de noviembre de 2011 mientras
participaba en una protesta antigubernamental por las calles de Contramaestre,
su pueblo natal. En imágenes difundidas con posterioridad a su fallecimiento,
se le ve a la cabeza de un grupo portando la bandera cubana, mientras los
atónitos transeúntes no saben si sumarse o reprimir a los manifestantes.
Probablemente los recuerdos de aquella marcha pasaron una y otra vez por su
cabeza mientras temblaba entre las húmedas paredes del calabozo, pero eso nunca
podremos confirmarlo. Porque de aquel lugar solo salió -ya moribundo- en
dirección al hospital y finalmente hacia una tumba en el cementerio.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Villar Mendoza, el
preso que recién falleció a consecuencia de una huelga de hambre, se ganaba la
vida haciendo trabajos de carpintería y albañilería. Su especialidad eran esas
espigadas y hermosas flores de madera que los turistas compran para llevarse
como recuerdo de esta isla. Un tallo y seis pétalos tallados con la paciencia
de quien sabe que el tiempo en Cuba no vale mucho, que los minutos no lo harán
ni más próspero ni más feliz. Le daba forma a un trozo de cedro, por horas y
horas, rumiando así parte de esa frustración que entre los jóvenes de provincia
es siempre mayor. En septiembre de 2011 esa misma inconformidad social lo
llevaría a formar parte del grupo opositor Unión Patriótica de Cuba. Para la
propaganda oficial se trataba de un delincuente común que incluso había
golpeado "brutalmente" a su esposa en julio del año pasado. Pero
demasiados testimonios -incluyendo el de su propia mujer- apuntan a que tales
insultos solo tratan de matar su imagen una vez fallecido su cuerpo.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">En Cuba -al decir de un
amigo- "nadie sabe el pasado que le aguarda", pues los antecedentes
penales de los ciudadanos están determinados también por su comportamiento
político. Al no existir una separación de poderes que independice el aparato
judicial de la rama partidista, los considerandos de corte ideológico influyen
en el prontuario criminal de cada cual. Se ha sabido de generales que han dispa</span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">rado contra sus
amantes, ministros sorprendidos en desfalcos millonarios e hijos de papá
enrolados en diversos delitos, que jamás han sido llevados ante un tribunal.
Pero cuando se trata de un opositor, basta que haya comprado una bolsa de leche
en el mercado negro, peleado con su mujer o aparcado mal el auto para ser
tenido como culpable. El Código Penal no incluye ninguna figura por "delito
político", de manera que los incómodos son juzgados siempre por terceras
causas. Justamente eso le ocurrió a Wilman Villar Mendoza, quien se resistió a
un arresto policial el 7 de julio de 2011 después de un incidente doméstico.
"Casualmente" solo sería procesado por esta causa cuatro meses
después, cuando participó en una protesta contra el Gobierno. Al apresarlo, un
oficial le gritó frente a varios testigos: "ahora sí te vamos a
desaparecer", y así lo hicieron.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">La práctica de hacer
pasar por criminales a los activistas no es nada novedosa. En febrero de 2010,
cuando Orlando Zapata Tamayo murió después de 85 días sin probar alimentos, el
propio Raúl Castro afirmó públicamente que se trataba de un delincuente común.
Olvidaba entonces que siete años antes, en el libro Los disidentes, hecho por
periodistas oficialistas para justificar los encarcelamientos de la primavera
negra, aparecía referido Zapata Tamayo con foto, nombre y dos apellidos.
Juguetear con la historia y reacomodarla tiende a crear esas contradicciones...
puesto que ningún Gobierno ha podido predecir nunca "el futuro que le
aguarda".<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Afortunadamente un
prontuario delictivo no puede explicar todas las actitudes que un hombre llega
a asumir en su vida. Presentar a Villar Mendoza solo como un marido colérico
que golpeaba a su esposa no aclara entonces por qué se dejó morir sin probar
alimentos. Acusarlo de preso común pretende reforzar esa idea tan maniquea de
que en Cuba no hay personas decentes, patriotas y respetuosas de las leyes que
además estén en contra del Gobierno. De ahí la catarata de insultos que ha
llovido sobre la memoria del fallecido y el interés oficial de hacer pasar su
activismo cívico como una forma de "limpiar" algún historial
delictivo. Un reciente editorial del periódico Granma llega a asegurar que
tampoco existió la huelga de hambre. No explica, sin embargo, cómo alguien de
31 años se deterioró tan rápidamente en dos meses de encierro hasta el punto de
morir en un hospital por "fallo multiorgánico". Existe además el testimonio
de familiares y amigos que visitaron a Villar Mendoza en la cárcel para
convencerlo de que volviera comer, pero sin lograr que él dejara de repetir
"¡Libertad o muerte!" Como desmentido a la versión oficial, aparecen
también los innumerables reportes del ayuno que desde mediados de diciembre
aparecieron en medios noticiosos del exilio y en las cuentas de Twitter de
activistas locales. Internet muestra lo que la prensa cubana esconde.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Según la declaración de
Maritza Pelegrino, su esposo dejó de alimentarse el propio 24 de noviembre
cuando fue condenado a cuatro años de privación de libertad. Interrumpió la
huelga el 23 de diciembre porque sus carceleros le hicieron creer que estaría
en la lista de los presos indultados por el general Raúl Castro. Pero regresó a
la inanición seis días después, al comprobar que todas aquellas promesas eran
simples mentiras, sucios ardides. Amarrado y desnudo lo pusieron entonces en la
celda de castigo donde contrajo la neumonía que lo mataría. Llegó al hospital
el 13 de enero y los doctores advirtieron a la familia que solo un milagro
podría salvarlo. Menos de una semana después ya no respiraba.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">A Wilman Villar lo mató
la tardía intervención médica y la negligencia de quienes debieron velar por él
en la prisión. Acabó con su vida un sistema que ha cortado todos los caminos
pacíficos, cívicos y electorales para que los ciudadanos influyan en el
derrotero nacional. Lo convirtió en cadáver un aparato judicial plagado de
irregularidades y de preferencias de corte ideológico, donde un opositor
político es tenido por culpable de cualquier delito con pocas posibilidades de
probar lo contrario. No fue solo la falta de comida o de agua la que provocó el
triste desenlace del 19 de enero pasado, sino el tener que usar el cuerpo como plaza
pública de indignación, en una isla donde protestar está prohibido.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Al morir, Wilman Villar
Mendoza tenía dos hijas, de cinco y siete años. Su madre todavía no sabe cómo
explicarles lo ocurrido.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">© EDICIONES EL PAÍS
S.L. - Miguel Yuste 40 - 28037 Madrid [España] </span></span></i></div>
<br />
Flores de madera <a href="http://www.blogger.com/%3Ca%20href=" nludq898?="" t.co="">http://t.co/Nludq898</a>" title="<a href="http://www.elpais.com/articulo/opinion/Flores/madera/elpepiopi/20120131elpepiopi_4/Tes%22%3Eelpais.com/articulo/opini…%3C/a">http://www.elpais.com/articulo/opinion/Flores/madera/elpepiopi/20120131elpepiopi_4/Tes">elpais.com/articulo/opini…> via @</a><a href="http://www.blogger.com/%3Ca%20href='https://twitter.com/el_pais">el_pais</a>;https://twitter.com/el_pais el_pais marta brasil (@martabrasil1) <a 164873516343238657?="" href="https://twitter.com/martabrasil1" martabrasil1="" status="" twitter.com="">https://twitter.com/martabrasil1</a><br />
<br />
<script charset="utf-8" src="//platform.twitter.com/widgets.js">
</script><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-76253261719085144902012-01-25T19:30:00.001-05:002012-01-25T19:30:04.414-05:00Seja benvinda ao Brasil Yoani Sanchez... quero ver-te e às suas obras aqui em Brasília. Rogo por ti, por todas las damas corajosas que tem como "crime", apenas sonhar com a liberdade de expressão, de ir e vir; de opção, de sonhar com uma pátria mais justa e jamais repressora para com os seus cidadão. Benvinda Yoani<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-r5Z8ytl2D-w/TyCaNcVHCvI/AAAAAAAABmU/elDtwUS4Kww/s1600/Yoani+Sanchez+-+Generacion+Y.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="http://1.bp.blogspot.com/-r5Z8ytl2D-w/TyCaNcVHCvI/AAAAAAAABmU/elDtwUS4Kww/s320/Yoani+Sanchez+-+Generacion+Y.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: blue; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: xx-small;">foto do twitter de Yoani, </span><a href="http://twitpic.com/8bmx8j"><span style="color: blue; font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: xx-small;">http://twitpic.com/8bmx8j</span></a></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-36602947903761271642012-01-17T01:21:00.000-05:002012-01-17T01:26:13.444-05:00BLOG DO HUGO FREITAS: LULA É O CHEFE DO MENSALÃO, segundo Procurador da ...DO <a href="http://hugo-freitas.blogspot.com/2011/05/lula-e-o-chefe-do-mensalao-segundo.html?spref=bl">BLOG DO HUGO FREITAS: LULA É O CHEFE DO MENSALÃO, segundo Procurador da ...</a>: No último dia 17 de abril, o procurador da República Manoel Pastana encaminhou ao procurador geral da República representação em que respon...<div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-75266996496640677612011-10-25T23:28:00.001-04:002011-10-25T23:28:23.330-04:00Lula pra sempre? Que Deus livre o Brasil!<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: large;"><strong>Lula para sempre</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"> por Marco
Antonio Villa<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: x-small;">Agência o Globo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- 25/10/2011<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Luiz Inácio Lula da Silva não é
um homem de palavra. Proclamou diversas vezes que, ao terminar o seu mandato
presidencial, iria se recolher à vida privada e se afastar da política. Mentiu.
Foi mais uma manobra astuta, entre tantas que realizou, desde 1972, quando
chegou à diretoria do sindicato de São Bernardo, indicado pelo irmão, para ser
uma espécie de porta-voz do Partidão (depois de eleito, esqueceu do acordo).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A permanente ação política do
ex-presidente é um mau exemplo para o país. Não houve nenhuma acusação de
corrupção no governo Dilma sem que ele apoiasse enfaticamente o acusado. Lula
pressionou o governo para não "aceitar as pressões da mídia".
Apresentou a sua gestão como exemplo, ou seja, nunca apurou nenhuma denúncia,
mesmo em casos com abundantes provas de mau uso dos recursos públicos. Contudo,
seus conselhos não foram obedecidos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Não deve causar estranheza este
desprezo pelo interesse público. É típico de Lula. Para ele, o que vale é ter
poder. Qualquer princípio pode ser instrumento para uma transação. Correção,
ética e moralidade são palavras desconhecidas no seu vocabulário. Para impor a
sua vontade passa por cima de qualquer ideia ou de pessoas. Tem obtido êxito.
Claro que o ambiente político do país, do herói sem nenhum caráter, ajudou. E
muito.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Ao longo do tempo, a doença do
eterno poder foi crescendo. Começou na sala de um sindicato e terminou no
Palácio do Planalto. E pretende retornar ao posto que considera seu. Para isso,
desde o dia 1 de janeiro deste ano, não pensa em outra coisa. E toda ação
política passa por este objetivo maior. Como de hábito, o interesse pessoal é o
que conta. Qualquer obstáculo colocado no caminho será ultrapassado a qualquer
custo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O episódio envolvendo o ministro
do Esporte é ilustrativo. A defesa enfática de Orlando Silva não dependeu da
apresentação de provas da inocência do ministro. Não, muito pelo contrário. O
que contou foi a importância para o seu projeto presidencial do apoio do PCdoB
ao candidato petista na capital paulista. Lula sabe que o primeiro passo rumo
ao terceiro governo é vencer em São Paulo. 2014 começa em 2012. O mesmo se
repetiu no caso do Ministério dos Transportes e a importância do suporte do PR,
independentemente dos "malfeitos", como diria a presidente Dilma, realizados
naquela pasta. E, no caso, ainda envolvia o interesse pessoal: o suplente de
Nascimento no Senado era o seu amigo João Pedro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O egocentrismo do ex-presidente é
antigo. Tudo passa pela mediação pessoal. Transformou o delegado Romeu Tuma,
chefe do Dops paulista, onde centenas de brasileiros foram torturados e dezenas
foram assassinados, em democrata. Lula foi detido em 1980, quando não havia
mais torturas. Recebeu tratamento privilegiado, como mesmo confessou, diversas
vezes, em entrevistas, que foram utilizadas até na campanha do delegado ao
Senado. Nunca fez referência às torturas. Transformou a casa dos horrores em
hotel de luxo. E até chegou a nomear o filho de Tuma secretário nacional de
Justiça!!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O desprezo pela História é
permanente. Estabeleceu uma forte relação com o símbolo maior do atraso
político do país: o senador José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney. Retirou o
político maranhense do ocaso político. Fez o que Sílvio Romero chamou de
"suprema degradação de retrogradar, dando, de novo, um sentido histórico
às oligarquias locais e outorgando-lhes nova função política e social". E
pior: entregou parte da máquina estatal para o deleite dos interesses
familiares, com resultados já conhecidos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O desprezo pelos valores
democráticos e republicanos serve para explicar a simpatia de Lula para com os
ditadores. Estabeleceu uma relação amistosa com Muamar Kadafi (o chamou de
"amigo, irmão e líder") e com Fidel Castro (outro "amigo").
Concedeu a tiranos africanos ajuda econômica a fundo perdido. Nunca - nunca
mesmo - em oito anos de Presidência deu uma declaração contra as violações dos
direitos humanos nas ditaduras do antigo Terceiro Mundo. Mas, diversas vezes,
atacou os Estados Unidos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Desta forma, é considerável a sua
ojeriza a qualquer forma de oposição. Ele gosta somente de ouvir a sua própria
voz. Não sabe conviver com as críticas. E nem com o passado. Nada pode se
rivalizar ao que acredita ser o seu papel na história. Daí a demonização dos líderes
sindicais que não rezavam pela sua cartilha, a desqualificação dos políticos
que não aceitaram segui-lo. Além do discurso, usou do "convencimento"
financeiro. Cooptou muitos dos antigos opositores utilizando-se dos recursos do
Erário. Transformou as empresas estatais em apêndices dos seus desejos. Amarrou
os destinos do país ao seu projeto de poder.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: Calibri;">Como o conde de Monte Cristo, o
ex-presidente conta cada dia que passa. A sua "vingança" é o retorno,
em 2014. Conta com a complacência de um país que tem uma oposição omissa, ou,
na melhor das hipóteses, tímida. Detém o controle absoluto do PT. Usa e abusa
do partido para fortalecer a sua capacidade de negociação com outros partidos e
setores da sociedade. É obedecido sem questionamentos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Lula é uma avis rara da política
brasileira. Nada o liga à nossa tradição. É um típico caudilho, tão
característico da América Hispânica. Personalista, ególatra, sem princípios e
obcecado pelo poder absoluto. E, como todo caudilho, quer se perpetuar no
governo. Mas os retornos na América Latina nunca deram certo. Basta recordar
dois exemplos: Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> Marco Antonio Villa </span></span><span style="font-family: Calibri;">é historiador
e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).<o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
</blockquote><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-45311827487432722682011-08-28T03:16:00.001-04:002011-08-28T03:19:27.688-04:00nnnn<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZOBavsfQgQE/TlnqPt2A7sI/AAAAAAAABmQ/q6WylVxv7_0/s1600/Camile+Claudel+I.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZOBavsfQgQE/TlnqPt2A7sI/AAAAAAAABmQ/q6WylVxv7_0/s640/Camile+Claudel+I.jpg" width="469" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">esculturas de Camille Claudel</span></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Extraído<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
</b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da página da UnB Agência, agosto p.p,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seguinte poema (particularmente sinto-o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um manifesto, um desabafo talvez,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um grito de Macabéias, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Marias, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Amélias, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Terezinhas,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sueliis, Margaridas e milhões de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>anônimas com as quais compartilho igual <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>repulsa à opressão repassada gerações após
gerações. Sim, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desabafo que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sei <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>milhões de mulheres em todo o hemisfério em
pleno no século XXI.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-size: x-small;"> </span></o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">“
Não vou mais lavar os pratos <o:p></o:p></span></span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não vou mais lavar os pratos<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não vou mais lavar os pratos.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Nem limpar a poeira dos móveis.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Sinto muito. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Comecei a ler.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Abri outro dia um livro e uma semana depois decidi.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não levo mais o lixo para a lixeira. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Nem arrumo mais a bagunça das folhas no quintal.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Sinto muito. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Depois de ler percebi a estética dos pratos, a estética
dos traços, a ética, aestática.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Olho minhas mãos bem mais macias que antes e sinto que
posso começar a ser atodo instante.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Sinto.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Agora sinto qualquer coisa.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não vou mais lavar os tapetes.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Tenho os olhos rasos d'água.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Sinto muito. Agora que comecei a ler quero entender o por
quê, por que e o porquê.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Existem coisas. Eu li,e li, e li... Eu até sorri e deixei
o feijão queimar.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">E olha que feijão sempre demora para ficar
pronto...Considere que os temposagora são outros...Ah, esqueci de dizer: não
vou mais.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Resolvi ficar um tempo comigo.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Resolvi ler sobre o que se passa conosco.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Você nem me espere, você nem me chame. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não vou.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">De tudo o que jamais li, de tudo o que entendi, você foi
o que passou. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Passou do limite, passou da medida, passou do alfabeto.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Desalfabetizou. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não vou mais lavar as coisas e encobrir as sujeiras
inteiras, nem limpar apoeira e espalhar o pó daqui para ali e de lá para cá.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Desinfetarei minhas mãos.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Depois de tantos anos alfabetizada,aprendi a ler.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Sendo assim não lavo mais nada e olho a poeira no fundo
do copo. <o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Vejo que sempre chega o momento de sacudir, de investir,
de traduzir.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não lavo mais os pratos.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Li a assinatura de minha lei áurea.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Escrita em negro maiúsculo, em letras tamanho 18, espaço
duplo.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Aboli.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Não lavo mais os pratos.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Quero travessas de prata, cozinha de luxo e jóias de
ouro.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Legítimas.<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;"><em>
</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><em><span style="background-color: #f4cccc;">Está decretada a Lei Áurea.”<o:p></o:p></span></em></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc; font-size: x-small;">
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="font-size: x-small;">Por Cristiane Sobral<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #ead1dc;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><a href="http://www.telunb.com.br/mulhereliteratura/wp-content/uploads/2011/05/Caderno_de_resumos_ML_2011.pdf"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><span style="background-color: #ead1dc; color: blue; font-size: x-small;">http://www.telunb.com.br/mulhereliteratura/wp-content/uploads/2011/05/Caderno_de_resumos_ML_2011.pdf</span></span></a></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-80541547336563340062011-08-04T22:19:00.001-04:002011-08-04T22:25:12.575-04:00ACORDA SUDAMÉRICA ... O EXEMPLO DA ÁFRICA, VIA INTERNET ESTÁ APRESENTANDO AO MUNDO COMO A PÓS-MODERNIDADE TAMBÉM PODE DERRUBAR GOVERNOS DITADORES, AINDA QUE ESTES PROVOQUEM MORTÍCIDOS CRUÉIS CONTRA SEUS POVOS!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Do blog <span style="color: blue;">pinceladas<span style="color: red;">de</span>cuba</span>, apresentamos-lhes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Antes, para prender la mecha revolucionaria se usaban </span><a href="http://beck.library.emory.edu/frenchrevolution/"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">panfletos</span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, hojas de papel con proclamas que iban al grano; ahora, los panfletos son los mensajes cortos, como los que egipcios y tunecinos han intercambiado vía Twitter y Facebook durante los hechos recientes que han llevado al cambio político en sus países.<br /><br />Y es que las revoluciones son un asunto viral: a partir de un único evento o mensaje, miles de personas se unen en un solo grupo y derrocan gobiernos corruptos y dictadores pegados a su silla. Pero no es tan sencillo como parece: hace falta coordinarse, comunicar, encontrarse... También en este caso, como en otros, la informática echa una mano. .../...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leiam mais no </span><a href="http://www.pinceladasdecuba.com/2011/02/software-para-derrocar-dictadores.html"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.pinceladasdecuba.com/2011/02/software-para-derrocar-dictadores.html</span></a></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-1666671590074140152011-07-24T04:37:00.001-04:002011-07-24T04:41:00.908-04:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">"A crença de que a felicidade
é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada."</span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">“Ao conviver com os bem mais
jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão
tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais
preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de
vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações.
Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada
porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens
protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E
por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu
com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Há uma geração de classe
média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o
exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito
mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil.
Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua
genialidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">Tenho me deparado com jovens
que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o
chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a
pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece –
porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a
“injustiça” e boa parte se emburra e desiste.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">Como esses estreantes na
vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar
por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para
conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade –
e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o
mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os
insistentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">Por que boa parte dessa nova
geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está
educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela
ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a
angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que
fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os
perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">É como se os filhos
nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes,
frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem
frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo
educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta
e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se
confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de
suas capacidades individuais?<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Nossa classe média parece
desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já
nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar
duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor.
Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no
vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se
é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar
seu lugar no país.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Da mesma forma que
supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não
menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes
a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de
traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro
pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso.
Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Basta andar por esse mundo
para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a
vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o
emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas
habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e
as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que
ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">A questão, como poderia
formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a
vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto
construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que
viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas
quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto
com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não
temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Me parece que é isso que tem
acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item
principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos
filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da
sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida,
que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque
isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a
ilusão da felicidade e da completude.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Quando o que não pode ser
dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar
significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E
não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de
crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o
cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">Se os filhos têm o direito
de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse
direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível
estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão
previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é
possível fingir.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Aos filhos cabe fingir
felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo,
especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e
aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem
intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É
pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais
fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o
que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para
manter o jogo funcionando.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">O resultado disso é pais e
filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E,
portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de
desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma
vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido
para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">Quando converso com esses
jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos
tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que
a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem
coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades
iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a
própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza
de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas
é nesse movimento que a gente vira gente grande.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Seria muito bacana que os
pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso
de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você
sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para
jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com
dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou
tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa
dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como
um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto
ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil
equilíbrio doméstico possa ser dito.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: x-small; line-height: 115%;">Agora, se os pais mentiram
que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir,
paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai
ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é
ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para
descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque
eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou
transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.</span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> C</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;">rescer é compreender que o
fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o
que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia
ela acaba.” </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: x-small; line-height: 115%;">Por Eliane Brum - </span><a href="mailto:revistaepoca@globo.com"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%;"><span style="color: blue; font-size: x-small;">revistaepoca@globo.com</span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: x-small; line-height: 115%;"> via udf.blog</span></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-79771503998672943142011-07-23T14:55:00.002-04:002011-07-23T16:44:54.817-04:00Prefiro ve-la assim, como na foto abaixo, LINDA e que linda voz a de Amy! Amei te-la conhecido, ainda que distantes de mundo e vidas. Receba-a Senhor!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-WS6WcRb96EI/TisXt1bIm7I/AAAAAAAABmI/FiMcxWGatTg/s1600/1Amy.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-WS6WcRb96EI/TisXt1bIm7I/AAAAAAAABmI/FiMcxWGatTg/s1600/1Amy.png" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Uma pena que a voz potente e que a mim emociona-me sempre ( dom
divino que o Senhor somente à alguns doa) dos que gritam a dor do inconformismo
ou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de sua luta pessoal contra o
vício,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ou ainda e muito<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>provavelmente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>falta que a Fé faz no ser, foi-se<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Amy Winehouse (que particularmente encantei-me com sua voz rouca de
singular interpretações) em meio às dores não abertas ao mundo, consigo mesma,
que a levou ao tormento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do consumo do
alcóol e outras drogas mais à crise agudas de abstinência (um pedido de ajuda)
quando certamente, bastava-lhe acreditar e entregar-se ao Senhor.<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">No catolicismo, diz-se que na
verdade, ela foi-se ao descanso. Acredito. Agora é o Senhor que lhe ditará todo
um recomeço de purificação<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e perdão,
onde seu corpo, sua alma serão<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>verdadeiramente um Templo do Senhor. Rogo. Afinal, o Senhor não lhe deu
um dom tão divino e nela tão lindo,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para
ser todo consumido<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pelo mal do mundo dos
homens, tal como os vícios e a indiferença de um mercado que explorou-lhe muito
do seu talento. Era evidente que Ami Winehouse precisava de ajuda, mas, as
cifras com sua imagem e de seu talento não permitiram um olhar mais humanizado
sobre a pessoa de Amy. A mídia tem costume do<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>massacre dos julgamentos quanto aos comportamentos daqueles que estão em
evidencia e com ela não foi diferente,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>alimentando público ávido e muitas vezes sórdidos com as<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>notícias de uma Amy cambeleante, desnuda em
poses e situações humilhantes. Quantos blogs, jornais, períodicos, enfim, a
Mídia alimentou-se e lucrou dos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>horrores
de Amy à cada tombo! Quantos também a julgaram, à distancia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à partir dos noticiados formando-se
verdadeiros e puritano público sem<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>discernir o ser humano que hávia naquela "personalidade
maluca", fazendo dela o esterótipo, a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>caricatura de sucesso nestes séculos. Amy poderia ter sido poupada das
imagens de suas crises existenciais e drogadas. Muitos tiveram lá sua
"parcelinha" de responsabilidade neste perfil tão melancólico e
sofrido de Amy e certamentemente contribuíram para alimentar a angústia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e despero de<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>sua<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>luta solitária contra o
vício, quando algo maior nela havia: Uma Linda<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Voz que só nos templos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>guetos e
cultos dos oprimidos (à exemplo do negro e do judeu) no iniciar do século
passado<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se ouvia. Que o Senhor a receba
como à um filho que retorna à casa...<span style="background: fuchsia; mso-highlight: fuchsia;"><o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=bjNLCbIMzZs&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=bjNLCbIMzZs&feature=related</a><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-61358575649794110492011-07-19T22:50:00.000-04:002011-07-19T22:50:54.695-04:00O Brasil há muito, está sitiado...<div style="text-align: center;">
<a class="title" href="http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12193-viram-no-que-deu.html"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Viram no que deu?</strong></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="author"><em>Percival Puggina</em></span></div>
<div class="articleinfo">
<br /></div>
<div class="articleinfo">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Viram no que deu, este país ficar votando compulsivamente na esquerda?</span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era de se imaginar que maconheiros, traficantes, falsos progressistas, defensores do relativismo moral, partidários da tolerância com o intolerável, turma do politicamente correto, bem como seus assemelhados na esfera política onde todos gravitam, se encantassem com as mais recentes decisões do Supremo. Afinal, o Brasil está ficando como eles querem e o STF levando os descontentes a entender quem é que manda no pedaço.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Viva! A decisão sobre a reserva Raposa Serra do Sol foi um sucesso cívico: conseguiu lançar indígenas e colonos na miséria. Viva! No Brasil já se pode jogar embriões humanos no vaso e puxar a descarga. Viva! Battisti só não terá cidadania brasileira se não quiser, que qualificações não lhe faltam. Viva! Quando a Constituição Federal fala em homem e mulher enuncia apenas um estereótipo, um clichê em desuso, para representar qualquer tipo de encaixe. Viva! A marcha pela maconha é uma festa da cidadania patropi. E deve virar feriado nacional.<br /> <br /> Li e reli as atribuições constitucionais do STF. Em nenhum lugar lhe foi outorgada a função de precursoria, de vanguarda social, incumbido de levar a nação, pelo nariz e a contragosto, para onde apontam os narizes e os gostos de seus membros. Já não falo em substituir-se ao Congresso Nacional que esse está nem aí para o que acontece, contanto que não faltem cargos e emendas necessárias à preservação dos mandatos. Raríssimas vozes se ouvem, ali, apontando os devidos limites às vontades da Corte.<br /> <br /> Mas o que está acontecendo eram favas contadas. A partir de Fernando Henrique Cardoso, por 16 anos consecutivos, as indicações para o STF são buscadas no mesmo nicho. Embora a esquerda goste de dizer que FHC era neoliberal, o fato é que ele e Lula pertencem à mesma extração esquerdista, com diferenças apenas no nível intelectual. FHC é um Lula de salão nobre, com doutorado, ao passo que Lula é um FHC de piquete grevista e curso primário. Lula defende a cachaça e FHC, no melhor estilo da esquerda dos anos 60, de Woodstock, da contracultura, oitentão modernoso que é, defende a maconha. Aparta-os a política, não as ideias. Os indicados por ambos formam 80% do Supremo e não faz muita diferença o fato de que Lula tenha escolhido boa parte dos seus no partido e no partidão. As cabeças são parecidas. As disputas que por vezes se esboçam entre eles são, essencialmente, de beleza. Temas para espelho mágico. De nada vale, então, aguardar o futuro porque o futuro não nos reserva algo melhor. Os ministros mais antigos e mais próximos da compulsória são os dois Mello - o Celso e o Marco Aurélio. Estão piorando com a idade e com a vaidade. Gravitam no mesmo círculo filosófico dos demais. E só saem, respectivamente, em 2015 e 2018. <br /> <br /> Viram no que deu, este país ficar votando compulsivamente na esquerda? A mesma sociedade, majoritariamente conservadora, cristã, consciente da importância dos valores tradicionais, ao votar na esquerda por motivos menores, é obrigada a assistir suas posições maiores - religiosas, filosóficas e morais - serem desrespeitadas e ridicularizadas nos votos e nas decisões dos ministros do Supremo.</span></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-27658088723176699742011-07-06T21:59:00.003-04:002011-07-06T22:17:23.838-04:00PESSOA, um pouco de mim, um pouco de voce.<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" height="327" id="viddler" width="337"><param name="movie" value="http://www.viddler.com/simple_on_site/7154a388" />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Migas e migos, ai das mulheres da família do despeitado jornalista. À quantas humilhações e agressões não vivem as mulheres que fazem parte da história de vida (se é que as tem) desta asquerosa figura ou isso é castração? Mães, esposas, tias, irmãs, amigas, colegas de tralhado, pares de ofício, sobretudo Mulheres que indiretamente foram desrespeitadas. Em bom e escraxado português (pra ficar no nível chulo do Caio Blinder), "só pode ter sido rejeitado na infância por pai (desconhecido) e mãe". Á luz do bom senso, analisando na superfície apenas, o desprezo por mulheres expressos pelo escroque tem-se que, aquem deste ódio, deve haver um merecido par de chifres ou em bom carioquês é UM FRESCO!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/s-uzAyQjnT8" title="YouTube video player" width="425"></iframe></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-65804521696885014482011-04-03T23:43:00.000-04:002011-04-03T23:43:25.870-04:00Sua excelência não sabia? ah, sabia sim senhor! Finalmente a PF apresenta o Relatóro do mais descarado esquema de corrupção já descoberto no país. Uma "obra" do lulopetismo, rapinando os cofres públicos.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A Anatomia do valerioduto</strong></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ÉPOCA obteve o relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão. Ele revela que o dinheiro usado por Marcos Valério veio dos cofres públicos e traz novas provas e acusações contra dezenas de políticos </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era uma vez, numa terra não tão distante, um governo que resolveu botar o Congresso no bolso. Para levar a cabo a operação, recorreu à varinha de condão de um lobista muito especial, que detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço. Em contrapartida, o lobista ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra. Ganharia também acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios. Fechou-se o acordo – e assim se fez: o lobista distribuiu ao menos R$ 55 milhões a dezenas de parlamentares da base aliada do governo. O governo reinou feliz para sempre.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas somente por dois anos. Há seis anos, em junho de 2005, pela voz do vilão e ex-deputado Roberto Jefferson, a fantástica história do maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão, veio a público. O governo quase ruiu. Seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “devia desculpas” ao país. Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com o lobista, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que, não, aquela não era uma história de ficção: era tudo verdade.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobrevieram as investigações de uma CPI (a última que chegou a funcionar efetivamente no país) e a enfática denúncia do procurador-geral da República, que qualificou o grupo como uma “organização criminosa”, liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu. A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido. Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido. Lula pediu desculpas mais uma vez. O então deputado José Eduardo Cardozo reconheceu que houve mensalão, e que era preciso admitir os fatos.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parecia que haveria um saudável processo de depuração ética em Brasília. Parecia. Os anos passaram, e a memória dos fatos esvaiu-se lentamente, carregada pelo esforço dos mesmos líderes petistas de reconfigurar o que acontecera através das lentes da má ficção. Dirceu começou a declarar que não houve compra de votos. Petistas disseram que o esquema não fazia sentido, uma vez que, como eram governistas, não precisariam receber dinheiro para votar com o governo – esquecendo que o valerioduto também contemplava o pagamento de campanhas políticas com dinheiro sujo. Delúbio Soares, o tesoureiro que coordenou os pagamentos, disse que tudo se tornaria piada de salão. Agora, obteve apoio para voltar ao partido, de onde fora expulso quando era conveniente a seus colegas. Por fim, quando estava prestes a terminar seu mandato, Lula avisou aos petistas: “O mensalão foi uma farsa. Vamos provar isso”.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São as voltas que o planeta político dá. Em Brasília, como se percebe, ele gira com especial rapidez. José Eduardo Cardozo agora é ministro da Justiça. Foi sob o comando dele que a Polícia Federal produziu sigilosamente um documento devastador, cujas 332 páginas resultam demolidoras para muitos dos próceres da República. Trata-se do relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão, que encerra oficialmente os seis anos de extensas investigações conduzidas por delegados, agentes e peritos especializados no combate ao crime organizado. A peça já está sobre a mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e deverá seguir em breve para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, o relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Liderada pelo policial Luís Flávio Zampronha, delegado que coordena o caso desde o início e integra a divisão de Repressão a Crimes Financeiros, a PF vasculhou centenas de contas bancárias, esmiuçou dezenas de documentos internos das empresas envolvidas no esquema e ouviu cerca de 100 testemunhas. Produziu-se esse minucioso trabalho por determinação do ministro Joaquim Barbosa. O objetivo era produzir provas acerca dos pontos que não haviam sido contemplados nas investigações da CPI dos Correios e da Procuradoria-Geral da República. As dúvidas dividiam-se em três perguntas elementares:</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. O mensalão foi financiado com dinheiro público?</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Houve mais beneficiários do valerioduto?</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3. Qual era o limite da influência de Marcos Valério no governo petista?</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi “algo feito sistematicamente no Brasil”, como chegou a dizer o ex-presidente. O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao responder ao que lhe foi pedido, a PF avança ainda mais. Eis as principais descobertas expostas no relatório:</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Chegou-se, finalmente, ao elo mais grave do esquema do valerioduto: a conexão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segurança Freud Godoy, que trabalha com o petista desde a campanha de 1989 e desfruta a intimidade da família de Lula, confessou à PF que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério. Disse que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência; </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Os peritos da PF rastrearam o envolvimento de mais grão-políticos no esquema. Direta ou indiretamente, seja por meio de assessores ou de familiares, em campanhas políticas ou no exercício do mandato, receberam dinheiro do valerioduto políticos poderosos, como o minis-tro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT, e o eterno líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB. Descobriu-se também, ou se conseguiu confirmar, a participação de mais sete deputados federais, dois ex-senadores e um ex-ministro</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O banqueiro Daniel Dantas, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Depois de se reunir com Dirceu, então ministro da Casa Civil, Dantas recebeu de Delúbio um pedido especial de ajuda financeira: US$ 50 milhões. Segundo a PF, a propina foi aceita. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro; </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> São comprovadamente fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. Apurou-se que houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. Uma, a principal, qualificada pela PF de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão. A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Das dezenas de novos beneficiários identificados, o mais representativo é Freud Godoy. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de Aloprado, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (Às vésperas daquelas eleições, a PF divulgou uma foto exibindo seis vistosos pacotes de dinheiro em cima de uma mesa. Nunca se descobriu a origem do dinheiro.) Freud não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava Freud. Não era uma sombra barata. Em 1998, Freud profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No escândalo dos aloprados, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de Marcos Valério. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, Freud e Marcos Valério silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os delegados da PF foram atrás de Freud – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo Freud, tratava-se de despesas de “segurança, alimentação, transporte e hospedagem de equipes de apoio”. O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes Freud não revela, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. “Jamais mantive contato com Marcos Valério”, disse Freud à PF. Os funcionários de Marcos Valério pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, Freud recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de Marcos Valério e alguém da intimidade de Lula.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Marcos Valério detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. Fernando Pimentel conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em Pimentel que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, Pimentel ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o mensalão, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do valerioduto. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A PF, contudo, perseguiu a pista. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que o assessor de Pimentel recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. Quando? Em 12 de agosto de 2004, período em que a campanha de Pimentel começava a engrenar. Ouvido pelos delegados, Rodrigo Barroso se recusou a dar explicações. Preferiu o silêncio. Diante disso, a PF recomendou ao procurador-geral da República que processe o assessor, ao menos, por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, as evidências sugerem fortemente que a campanha do ministro Pimentel tenha sido financiada com dinheiro do valerioduto. Pimentel afirmou que não comentaria o caso sem antes ler o relatório.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dinheiro para pagar campanha era artigo abundante no valerioduto. Nas eleições de 2004, além de Pimentel, Marcos Valério, naturalmente por ordens do comando do PT, repassou recursos a duas outras candidaturas do partido em São Paulo: a de Emídio de Souza à prefeitura de Osasco (R$ 189 mil) e a do hoje deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, à prefeitura de São Bernardo do Campo (R$ 17 mil). Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular, que pertence ao Banco do Brasil. A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista. A operação aconteceu em novembro de 2004, logo após o período eleitoral. Em seguida, ela passou a trabalhar numa joalheria que pertencia a Ivan Guimarães. Há muito mais operações de caixa dois em eleições, como no PT de Alagoas. Mais incomuns são casos como os do ex-ministro Pimenta da Veiga e do deputado José Mentor, que receberam uma dinheirama do valerioduto, disseram que prestaram serviços a ele como advogados – mas não convenceram a PF (leia os quadros anteriores).</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O segredo para os investigadores desvendarem as engrenagens de lavagem de dinheiro armadas pela quadrilha de Marcos Valério está nas contas do publicitário que recebiam recursos do fundo Visanet, em tese destinado ao marketing de cartões da bandeira Visa. Somente no governo Lula, o fundo repassou R$ 68 milhões às agências de Marcos Valério. Ao analisar os milhares de transações bancárias do esquema, os peritos perceberam que a saída de dinheiro para os políticos coincidia com a entrada de recursos desse fundo, liberados pelo Banco do Brasil. A partir dessa descoberta, foi possível rastrear o caminho do dinheiro: ele saía de duas contas de Marcos Valério no Banco do Brasil, transitava pelo Banco Rural e, em seguida, era repassado aos beneficiários reais (leia o quadro "Os novos beneficiários"). Essa mesma linha de investigação possibilitou a descoberta de recursos desviados a parentes de políticos, como o irmão do senador Romero Jucá e o genro do ex-senador Marco Maciel, do DEM. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos pelas empresas de Valério do governo Lula, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. Pela falta absoluta de controles internos no banco, esse fundo permitia desvios com mais facilidade. Para completar, o banco costumava adiantar os recursos antes que quaisquer serviços fossem prestados. Diz o relatório: “O adiantamento de recursos vinculados ao Visanet configurava, assim, uma das principais fontes de recursos do esquema montado por Marcos Valério para o financiamento político e consequente montagem de redes de influência, vez que o desvio desta verba era facilitada pela total inexistência de qualquer contrato formal para sua execução, bem como pela ausência de formalização de instrumento, ajuste ou equivalente para disciplinar as destinações dadas aos adiantamentos oferecidos às agências de publicidade”.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pedido do ministro Joaquim Barbosa, a PF desvendou um dos mistérios mais estranhos do governo Lula: a relação do banqueiro Daniel Dantas com o PT. Antes de chegar ao poder, os líderes do partido sempre combateram a gestão de Dantas à frente do grupo que coordenava os investimentos dos principais fundos de pensão do país. Quando Lula assumiu, Dantas estava envolvido numa briga aberta para manter o controle desses investimentos, sobretudo da Brasil Telecom, um gigante do mercado de telefonia. O PT passou, então, a emitir sinais conflitantes sobre que lado assumiria nessa disputa. Alguns integrantes do governo articulavam para derrubá-lo, enquanto outros hesitavam em tomar lado. Em depoimento à PF, Dantas disse que, em meio a esse cenário ambíguo, foi convocado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para uma reunião no Palácio do Planalto.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo Dantas, o encontro deu-se no dia 4 de maio de 2003. Na reunião, Dirceu teria dado sinal de uma oportunidade de conciliação com Dantas e encarregado o então presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, de manter diálogo com o banqueiro. Onze dias depois, Carlos Rodemburg, sócio de Dantas, encontrou-se com Marcos Valério e Delúbio Soares no hotel Blue Tree, em Brasília, na suíte do tesoureiro do PT. De acordo com o depoimento do sócio de Dantas, Delúbio disse que o partido estava com um “deficit” de US$ 50 milhões – e pediu dinheiro. Não foi dito abertamente, mas o subtexto era evidente: se Dantas pagasse, teria ajuda do governo para se manter à frente de seus negócios.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">À PF, Dantas disse que se negou a pagar. Procurado por ÉPOCA, Dantas confirmou, por meio de sua assessoria, o que afirmara em seu depoimento – inclusive o pedido de “ajuda” de Delúbio. E deu suas razões para não ter aceitado a oferta: “O Opportunity (banco comandado por Dantas) era gestor do fundo de investimentos que abrigava recursos do Citigroup. O banco americano foi consultado. A decisão do Citigroup foi informar que não tinha como ajudar”. Também afirmou que, depois de Rodemburg informar Delúbio da negativa, passou a ser perseguido pelo governo.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois anos depois, não se sabe por que, a Brasil Telecom, empresa ainda controlada por uma subordinada de Dantas, celebrou dois contratos com a agência DNA, de Marcos Valério, cada um deles no valor de R$ 25 milhões. Os depoimentos dos funcionários da Brasil Telecom à PF revelam que os contratos foram fechados em poucos dias, sem que ninguém da área de marketing soubesse dos motivos das pressa, nem sequer que serviços seriam prestados. Semanas depois, sobreveio o escândalo do mensalão. Apenas R$ 3,6 milhões foram efetivamente repassados às contas de Marcos Valério. Ao rastrear o dinheiro, a PF verificou que os recursos chegaram a doleiros paulistas – e ainda não descobriu a identidade dos beneficiários finais. Para os investigadores, os destinatários foram indicados pela turma do PT e do publicitário Marcos Valério. Na resposta que enviou por meio de sua assessoria, Dantas omitiu a existência desses contratos. Afirma o relatório: “Os contratos (...) foram celebrados apenas com o objetivo de conferir a fachada de legalidade necessária para a distribuição de recursos, na forma de doações clandestinas ou mesmo suborno, negociados ao longo de dois anos entre os representantes dos grupo Opportunity e do Partido dos Trabalhadores, sempre com a indelével intermediação do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza”.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As provas reunidas pela PF constituem a última esperança do ministro Joaquim Barbosa e da Procuradoria-Geral para que o Supremo condene os réus do mensalão. Nos últimos anos, as opiniões dos ministros do STF sobre o processo modularam-se ao ambiente político – que, sob a liderança simbólica e moral do ex-presidente Lula, fizeram o caso entrar num período de hibernação. Alguns ministros, que em 2007 votaram por acatar a denúncia do Ministério Público, agora comentam reservadamente que as condenações dependem de “mais provas”. Hoje, portanto, o Supremo se dividiu. Não se sabe o desfecho do processo. Sabe-se apenas que, quanto mais tempo transcorrer, maior a chance de absolvição dos mensaleiros. Se isso acontecer, a previsão feita por Delúbio Soares, num passado não tão remoto, num país não tão distante, vai se materializar: o mensalão virará piada de salão. Será o retorno da ficção: era uma vez um país sério. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-33759549035798738122011-03-31T14:18:00.003-04:002011-04-01T23:08:12.178-04:00"De frequentador da Zona a crítico dos juros altos, José Alencar está a caminho da canonização".<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por Ucho Haddad </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"No Brasil, a exemplo do que ocorre em boa parte do planeta, exigir coerência no mundo político é a mais hercúlea das tarefas. Quiçá não seja uma empreitada completamente impossível. Quando um político passa para o outro lado da vida, se é que isso de fato existe, suas mazelas chegam à sepultura muito antes do cadáver. O mau vira bom, o desonesto vira honesto, o implacável vira um coitado. Sem querer duvidar da sua honestidade, esse cenário já recobre a morte de José Alencar Gomes da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula da Silva (2003-2010), que morreu em São Paulo após mais de uma década de luta contra um câncer abdominal.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tão logo subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez, José Alencar não demorou a tecer suas críticas contra as altas taxas de juros. Mal sabia Alencar que os banqueiros derramaram verdadeiras fortunas na campanha de Lula e ao incauto povo brasileiro cabia pagar a conta. Como cabe até hoje. E o esperneio discursivo do empresário José Alencar pouco adiantou. Fosse um homem coerente, Alencar teria alcançado o boné e renunciado. Só não o fez por conta de interesses maiores.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ano e meio depois de tomar posse ao lado de Lula, o simpático José Alencar adotou obsequioso silêncio diante do escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Mensalão do PT”, esquema criminoso de cooptação de parlamentares que trocaram a consciência por um punhado de dinheiro imundo. É verdade que todos são inocentes até prova em contrário, mas no PT de outrora rezava a regra de que para condenar alguém bastavam apenas evidências. A profecia é de autoria de José Dirceu de Oliveira e Silva, o Pedro Caroço, figura com a qual José Alencar conviveu sem qualquer reserva.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O agora santificado José Alencar apostou nas palavras do companheiro Lula, que certa vez disse com todas as letras que a China é uma economia de mercado. Certo de que o parceiro palaciano sabia das coisas, Alencar deflagrou um processo para abrir uma unidade de seu conglomerado têxtil no país da lendária muralha. Mesmo com o Brasil sofrendo há anos a concorrência desleal dos fabricantes chineses de tecidos e afins, Alencar exigiu que o projeto fosse cumprido à risca. E o mercado brasileiro de tecidos, que deveria ser defendido pelas autoridades verde-louras e também pelo então vice-presidente, foi mandado às favas inclusive por José Alencar.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por ocasião da CPI dos Correios, que acabou investigando a fonte de financiamento do Mensalão petista, o nome da Coteminas veio à baila, pois a empresa de José Alencar recebeu em uma de suas contas bancárias um depósito de R$ 1 milhão feito pelo PT. Alencar, que logo tratou de isentar de qualquer culpa o seu conglomerado empresarial, alegou que as explicações deveriam ser cobradas do próprio PT. A operação, segundo José Alencar, decorreu do fornecimento de 2,75 milhões de camisetas aos candidatos petistas nas eleições municipais de 2004. O então presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, informou a José Alencar, horas depois da eclosão do escândalo, que o repasse à Coteminas não foi contabilizado pelo partido. A dívida, de R$ 12 milhões, correspondia à época a 50 carretas abarrotadas de camisetas. Para contemplar as necessidades de Lula e Alencar, o caso foi devidamente abafado.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Guindado ao Ministério da Defesa por decisão de Lula, o empresário José Alencar viu a sua Coteminas vender cada vez mais uniformes para o Exército brasileiro. Coincidência? Talvez, mas na política essa palavra não existe no dicionário.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 2006, ao aceitar o convite para novamente fazer dupla com Lula da Silva, José Alencar acabou por endossar o “Mensalão” e outros tantos escândalos de corrupção patrocinados pelo Partido dos Trabalhadores e por muitos palacianos. Na ocasião eclodiu o escândalo do Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos para prejudicar os então candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Mais uma vez, diante de um novo escárnio com a digital da esquerda brasileira, Alencar preferiu submergir.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No quase infindável imbróglio da Varig, coube a José Alencar aproximar o empresário Constantino Oliveira, o nada diplomático Nenê, do presidente Lula, que implorou para que o dono da Gol comprasse a outrora mais importante companhia de aviação do País. Muito estranhamente, Nenê Constantino, tão mineiro quanto José Alencar, atendeu aos apelos de Lula e arrematou a Varig por US$ 300 milhões, uma empresa que estava resumida à própria marca. Até hoje ninguém conseguiu entender a transação que nem mesmo o mais incauto investidor seria capaz de apostar suas economias, mas o universo do poder tem essas situações inexplicáveis.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em agosto de 2010, ao ser entrevistado pelo apresentador Jô Soares, o nada elegante José Alencar aceitou falar sobre o processo de investigação de paternidade que lhe movia Rosemary de Morais, sua suposta filha, e a recusa em se submeter a um teste de DNA. Ao apresentador global o agora bonzinho José Alencar repetiu o que disse à Justiça. Que a mãe de sua suposta filha era prostituta e que ele [José Alencar] foi um frequentador contumaz das zonas de meretrício das cidades onde morou desde jovem. Ao expor a mãe da sua suposta filha de forma tão covarde e aviltante, José Alencar não apenas escancarou o seu caráter, mas mostrou ao mundo ser ele alguém bem diferente daquele que hoje, após a morte, a consternada população brasileira tenta canonizar.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ter pena de José Alencar por conta da sua luta contra o câncer não causa espanto. Mas há milhares de brasileiros na mesma situação de Alencar e que lamentavelmente dependem do sistema público da saúde para lutar contra a morte. Esses sim são bravos lutadores, dignos de pena e do respeito incondicional de todos.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em momento algum quero festejar a morte de alguém, até porque esse é o tipo de atitude que não se toma nem mesmo com os mais figadais inimigos, mas não se pode alçar aos céus com tanta rapidez quem ainda tem contas a acertar com o Criador.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De igual maneira, a minha manifestação não se trata de moralismo oportunista, mas serve como apelo aos brasileiros para que releiam a recente história política nacional e que mantenham a coerência no momento em que mais um político se despede da vida terrena. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Errar é humano, é verdade, mas o erro pontual pode ser transformado em plataforma de acertos futuros se o errante tiver um mínimo de massa cinzenta. Como sempre escrevo, digo e não canso de repetir, sou o melhor produto dos meus próprios erros. Ainda bem! E é por isso que espero que no momento da minha morte os meus inimigos preservem a coerência e mantenham as críticas que me fizeram ao longo da vida. Só assim descansarei em paz, ciente de que mesmo longe dessa barafunda continuarei coerente e incomodando. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O meu finado pai, que tantos bons exemplos me deixou, por certo não encontrou minha mãe na zona mais próxima, mas os que me odeiam podem continuar me chamando de filho da puta – o genial Jânio Quadros dizia que o melhor é se referir ao desafeto como “filho de puta” – com a anuência da minha respeitadíssima genitora. Fora isso, é preciso considerar que, assim como acontece com os árbitros de futebol, jornalistas políticos polêmicos sempre têm uma mãe sobressalente para os costumeiros e inevitáveis xingamentos. E que o Criador escute as minhas preces e dispense ao ser humano José Alencar o tratamento devido, pois a sua luta pela vida foi inglória. Amém!"</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Texto também publicado no Besta Fubana de onde reproduzimos integralmente. </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-50244818850371745552011-03-31T03:16:00.003-04:002011-03-31T14:10:02.355-04:00VAI-SE MAIS UM PORCO! DILMA,QUERO ACREDITAR, DESCONHECE ESTA ENTREVISTA<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Impressiona como nossa sociedade se deixa seduzir, se deixa manipular, engabelar-se pelas imagens e estórias romantizadas e bem articuladas das crias de Gramsci (ou de Goebbels, vai saber) ainda que estas, tentem encobrir atitudes que beiram desumanidades, desrespeito, discriminação e desamparo de outrens. Nos referimos a esta figura que ora vai-se morto e cheio de pompas como se fosse modelo de homem, cidadão ou político. Não nos recordamos do que tenha feito de produtivo para o País, tampouco para os trabalhadores brasileiros, a não ser, seduzir com simpatia humildes ou inesperientes com sua história pessoal de rápida ascenção sócio-política, aliás essa coisa de coletividade é tão distorcida que a vida do camarada defuntado é <em>ingual ao </em>descolado camarada lula. Que engenharia medonha é esta nas idéias vermelhas! Sim, desrespeitoso com a Mulher enquanto Ser e cidadã detentora de direitos previstos em nosso ordenamento jurídico, em declarações universais de direitos humanos e direitos da Mulher, inclusive. Assisti a esta entrevista (segue o vídeo abaixo) concedida por José Alencar ano passado ao Programa do Jô e não posso render tributos a um pensamento machista e até covarde <em>(Tita</em>, sua namorada no passado, está morta, não pode defender-se<em>)</em> com ares de deboche e patifaria naquela ocasião. Ainda naquela entrevista, disse a respeito da mãe de sua filha Rosemary de Morais: "quem nunca teve uma prostituta em sua juventude?". Será que Dilma (refiro-me à Mulher e não a presidenta) fará honras 'a um velho (frequentador da <strong>zona</strong>, ele mesmo disse isso. 'A proposito, leiam o próximo artigo <span style="font-size: x-small;"><em><strong>"DE FREQUENTADOR DA ZONA A CRÍTICO DOS JUROS ALTOS, JOSÉ ALENCAR ESTÁ A CAMINHO DA CANONIZAÇÃO</strong></em>"</span> ) avarento que desqualifica duas Mulheres e que até os fins de seus dias comportou-se como um perfeito cafajeste sem permitir que exames de DNA fossem feitos; um machista grotesco que humilhou em rede nacional sua filha, desdenhano o que legalmente, pela sua recusa, há a presunção da paternidade. Sim, sua filha sim senhor, a Justiça não há de escusar-se de aplicar a lei que é para todos !</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só lamento que, a facilidade de acesso digital aos mais longuíquos cantos deste País ainda não tenha conseguido fazer com que o povo brasileiro, especialmente nossa juventude, leia e compreenda o que lê! Certamente não haveriam homenagens com honras de chefe de estado, tampouco haveriam de ovacioná-lo nem em estádio de futebol! </span></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="149" src="http://www.youtube.com/embed/8kWzYfzjAag" title="YouTube video player" width="225"></iframe><br />
<br /><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-86928835225639596022011-03-31T02:05:00.003-04:002011-03-31T15:29:07.126-04:00Besta Fubana<a href="http://www.luizberto.com/">Besta Fubana</a><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/8kWzYfzjAag" title="YouTube video player" width="425"></iframe><br />
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<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">NÃO CONTEM COMIGO </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A admiração que eu tinha pelo Pelé de 1958, da Copa do Mundo que marcou a minha infância, foi diminuindo com o passar do tempo, na mesma medida com que perdi o gosto por futebol.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tempos depois, esta admiração, que já era quase nula por outras razões, se extinguiu por completo quando Edson Arantes do Nascimento se recusou a reconhecer como sua filha uma moça chamada Sandra Regina Machado que, após mais de trinta anos de luta na justiça e de um exame de DNA, conseguiu o direito de se assinar Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento. Um exame de DNA perfeitamente dispensável, pois a moça era a xerox do Rei do Futebol. Diga “era” porque ela morreu em outubro de 2006, devastada por um câncer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Daí pra frente, passei a considerar Pelé um simples cafajeste, um cabra safado igual aos outros milhões que existem neste país que não assumem os filhos que fazem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O conceito que tenho sobre Pelé é o mesmo que tenho sobre o recém falecido ex-vice presidente do Brasil, o bilionário mineiro José Alencar, que se recusou a reconhecer uma filha. E por um motivo torpe: acusou a mãe de sua filha, com quem admite ter tido relações sexuais, de ser prostituta. Quem quiser saber o que penso sobre o assunto, pode ler uma postagem feita aqui no JBF em julho de 2010, com o título de “Investigação sobre um cidadão acima de qualquer suspeita“.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil existe a mania de se canonizar quem morre. Eu, que vivo em luta constante contra lugares comuns e obviedades, não engrosso este cordão. Não contem comigo pra chorar este defunto.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Continua no http://www.luizberto.com/page/2</span><br />
<br /><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-27826567.post-42871000133745342011-01-07T20:11:00.002-05:002011-01-07T20:19:48.068-05:00LULA, OS FILHOS E OS PRIVILÉGIOS COMO " NUNCA ANTES HOUVERAM NESTEPAÍZE"<br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<b>Filho de Lula diz, pelo Twitter,
que vai devolver passaporte diplomático</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2011/01/07/interna_politica,231349/filho-de-lula-diz-pelo-twitter-que-vai-devolver-passaporte-diplomatico.shtml"></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
"Vou, aliás, nem vi...
Devolvo o (passaporte) antigo também, sem nenhuma escrita nele, branco como
chegou", afirmou o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Marcos Claúdio Lula da Silva, de 39 anos, sobre a devolução do passaporte diplomático
concedido pelo Itamaraty no fim do ano passado.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
A mensagem de Marcos divulgada
pelo Twitter, nesta sexta-feira (7/1), respondeu uma declaração do presidente
da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. Durante entrevista a
imprensa, Cavalcante pediu que os documentos fossem devolvidos e criticou o
privilégio dado aos filhos de Lula por terem recebido um passaporte
diplomático, que apenas autoridades têm direito. Marcos ainda atacou o jornal
Folha de S.Paulo pelo microblog.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
Pedido de devolução</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
O presidente da OAB ameaçou
entrar com uma medida judicial caso os familiares do ex-presidente não
entregassem o documento de forma espontânea. "A Ordem apela aos filhos do
ex-presidente Lula pela devolução do passaporte diplomático. Caso isso não ocorra,
é hipótese de apuração pelo Ministério Público Federal, em função do ato de
ilegalidade administrativa, que quebra a isonomia entre os brasileiros. Também
a OAB buscará reparação judicial caso não haja a devolução", disse Ophir. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2011/01/07/interna_politica,231349/filho-de-lula-diz-pelo-twitter-que-vai-devolver-passaporte-diplomatico.shtml</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: red; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;">Deixe-nos dizer algo: CARAS-DE-PAU!!!! e o brasileirinho médio - já se preparando para o carnaval continua abestadamente <i>dançando</i> - querem mais mordomia pros camaradas que após oito anos de vida mansa, lero-lero, se esparrelam na mordomia 'as custas e conivência das "otoridades populistas" do Estado! Samantha Rabelo </span></b></div><div class="blogger-post-footer">O http://femmes-contraatacam-falacias.blogspot.com</div>FEMMES CONTRA ATACAM FALÁCIAS DO AINDA "NOVO CONTINENTE"http://www.blogger.com/profile/01294209658973447812noreply@blogger.com1